A Rússia prosseguiu com sua ofensiva no leste da Ucrânia neste sábado, 21, e afirmou ter bombardeado um carregamento de armas ocidentais no noroeste, em uma guerra que, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ainda reserva episódios "sangrentos" e só poderá ser resolvida por vias diplomáticas.
Em todo caso, a Ucrânia terá meios para resistir, depois que o presidente americano, Joe Biden, sancionou uma ajuda de US$ 40 bilhões para a ex-república soviética, invadida por tropas russas em 24 de fevereiro.
"Estamos ansiosos por essa nova e importante ajuda. Ela é necessária agora mais do que nunca", escreveu Zelensky no Twitter.
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A ajuda dos Estados Unidos se soma à da União Europeia e do G7, o grupo dos países mais industrializados do planeta, que na sexta-feira prometeu US$ 19,8 bilhões para manter de pé as finanças do país.
A ajuda militar, no entanto, enfrenta o desafio de ser encaminhada para as linhas de frente.
O Ministério da Defesa russo afirmou ter destruído "um grande carregamento de armas e equipamentos militares fornecidos por Estados Unidos e países europeus perto da estação ferroviária de Malin", 100 km a noroeste de Kiev.
Em uma entrevista a um canal de televisão ucraniano, Zelesnky assegurou que a guerra "será sangrenta, haverá combates, mas terminará, com certeza, por meio da diplomacia", acrescentou.
"As discussões entre Ucrânia e Rússia com certeza vão acontecer. Não sei sob qual formato: com intermediários, sem eles, em um círculo ampliado, ou em nível presidencial", acrescentou.
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Até o momento, várias reuniões foram realizadas entre negociadores de ambos os lados, sem resultados concretos.
Fonte: Metrópoeles