Os relaxante musculares são indicados para casos de torções, tensões musculares, torcicolos e contraturas, com o objetivo de aliviar as dores. Algumas pessoas ainda têm dúvidas se o medicamento pode ser usado para o alívio da dor após as atividades físicas, por receio de que ele atrapalhe a hipertrofia.
A hipertrofia se relaciona com vários fatores, incluindo treinamento, sono, estresse, níveis de cortisol, que é a substância produzida dentro do próprio corpo e atrapalha essa questão, ou seja, o cansaço.
De acordo com o ortopedista e traumatologista esportivo Alberto de Castro Pochini, não há evidências de que o medicamento atrapalhe a hipertrofia quando é usado para aliviar as dores da atividade física.
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“O que existe é que o anti-inflamatório pode atrapalhar o processo de cicatrização da lesão muscular. Geralmente usamos analgésico para as lesões musculares. Só indicamos o anti-inflamatório quando a dor é muito forte”, afirma Pochini.
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“Não existe nada que indique que o relaxante muscular atrapalhe a hipertrofia. O que existe é que o anti-inflamatório pode atrapalhar o processo de cicatrização da lesão muscular. Geralmente usamos analgésico para as lesões musculares. Só usa o anti-inflamatório quando a dor é muito forte”, disse o ortopedista e traumatologista esportivo Dr. Alberto de Castro Pochini com exclusividade para o Sport Life.
Portanto, precisa haver a diferenciação do conceito de relaxante muscular para anti-inflamatório. O relaxante muscular não é tão potencialmente lesivo como anti-inflamatório, que há o seu efeito de excluir inflamação e dor e com potencial lesivo sobre as estruturas, como mal-estar gástrico ou uma questão renal.
A hipertrofia se relaciona com vários fatores, exemplos: treinamento, questão do sono, stress, cortisol, que é a substância produzida dentro do próprio corpo e atrapalha essa questão, ou seja, o cansaço.
“A hipertrofia vem também com estímulo do treinamento mais com aquele tempo de recuperação, que é muito importante. Não adianta estar com dor e ir treinando. Entre as medicações usadas para dor, há os analgésicos usuais, tanto a novalgina quanto o tylenol. Existem os anti-inflamatórios, que são um pouco mais fortes e isso são várias classes: cox 1, cox 2, que nós chamamos”, acrescentou Pochini.
DADOS
Essa orientação do Dr. Alberto “coincidiu” com o que está em alta entre a população brasileira. Afinal, houve a constatação da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) no ano de 2019 sobre o crescimento do consumo de relaxantes musculares e antidepressivos.
A Interfarma citou que o analgésico e relaxante muscular “Dorflex” é o líder de vendas no país há muitos anos. E que as suas vendas refletiram em mais de R$ 470 milhões. O que denota o acréscimo de 53% no primeiro semestre desse intervalo de 2019.
Sendo assim, a musculação está entre as “queridinhas” do povo nacional. Pesquisadores da FCM (Faculdade de Ciências Médicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) citaram que a caminhada, futebol e musculação lideram a preferência dos brasileiros, respectivamente.
O grupo de estudiosos da Unicamp divulgou esse estudo em 10 de fevereiro de 2020. Após a conferência de dados epidemiológicos de 60.202 pessoas de 18 anos de idade e acima.
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QUEM É ELE?
Dr. Alberto de Castro Pochini é chefe da disciplina de Medicina Esportiva da EPM/Unifesp (Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo). Além disso, é ortopedista e traumatologista esportivo do Hospital Israelita Albert Einstein e médico do Instituto Cohen.
Fonte: Sport Life
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