Ginceologista explica como a reposição hormonal pode ajudar mulheres a prolongar a vida sexual
A maturidade deixou de ser sinônimo de fim da vida sexual. Um novo olhar sobre o corpo e o desejo feminino tem ganhado força entre mulheres mais velhas, que hoje vivem sua sexualidade de forma ativa. Um dos exemplos desse movimento de empoderamento sexual é a personagem Odete Roitman.
Ao interpretar Odete, a atriz Débora Bloch trouxe para o centro do debate a sexualidade de mulheres mais velhas, principalmente depois da menopausa.
Uma dos motivos que justifica e, ao mesmo tempo, promove essa mudança no olhar e no estilo de vida é a terapia de reposição hormonal (TRH), que ajuda a minimizar os desconfortos que surgem com a queda dos hormônios, principalmente na menopausa.
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A ginecologista Loreta Canivilo, especialista em saúde hormonal feminina, explica que reposição de hormônios é recomendada para aquelas que estão a mais de um ano sem menstruar, no intuito de melhorar a qualidade de vida.
“Com a falência da capacidade reprodutiva, ou seja, a ausência da menstruação, essas mulheres acabam tendo sintomas como calores, insônia, perda de ócio e sintoma gênito urinário, dor para relação, dor para fazer xixi. Além disso, ocorre a secura vaginal e a diminuição da libido afetando diretamente a vida sexual”, detalha a profissional.
INFLUÊNCIA NA VIDA SEXUAL
A diminuição da libido durante a menopausa é uma das queixas mais frequentes entre as pacientes. Um dos motivos pelos quais isso ocorre são as alterações da mucosa vaginal, o que gera dor e desconforto nas relações sexuais.
“A reposição hormonal sistêmica, ou seja, pelo gel adesivo ou via oral, mais uma ação tópica quando necessário, ou seja, com o hormônio dentro da vagina, vão melhorar a qualidade de vida dessa mulher”, afirma a médica.
Por isso, Loreta reforça que a reposição hormonal melhora, em muitos casos, significativamente o desejo sexual.
A IMPORTÂNCIA DE UMA VIDA SAUDÁVEL E EQUILIBRADA
Fotos: Reprodução
Loreta pontua que, apesar da reposição de hormônios ajudar muito para manter a libido, mulheres jovens e mais velhas devem equilibrar o tratamento com uma vida saudável.
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“Com certeza é uma mulher que terá melhor em qualidade de vida. Se essa mulher repõe o hormônio, faz a dieta e faz exercício, ela construiu o envelhecimento de forma bem equilibrada”, acrescenta.
Fonte: Metrópoles