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Mulher
21/09/2019

Rivalidade feminina é mito ou verdade? Especialistas explicam. VEJA

Foto: Divulgação

Psicóloga explica competição feminina

Quem nunca proferiu ou ouviu frases como “mulheres são todas venenosas” ou “prefiro ter amigos homens pois não esfaqueiam pelas costas” certamente vive em um mundo paralelo (e pode mandar o endereço).

 

Mas por que será que algumas mulheres sentem necessidade de ser tão competitivas entre si? A psicóloga clínica Raquel Guimarães explica a raiz desse comportamento.

 

“Estamos falando de uma sociedade em que o valor das mulheres é medido de maneira diferente dos homens. Enquanto aos homens é naturalmente previsto o poder, o acesso e o prestígio, para as mulheres não é bem assim.”

 

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Durante a última edição da Beauty Fair 2019, no estande da Salon Line, a atriz global e embaixadora da marca Erika Januza compartilhou uma experiência pessoal na contramão do senso comum. “Tenho mulheres que me dão a mão o tempo todo, na hora do perrengue e na hora de celebrar”.

 


Antes da fama, Erika conta que trabalhava como modelo de uma loja e tinha que aguentar uma chefe pra lá de irritada. “Ela gritava com todo mundo. Um dia ela chegou gritando e fiquei tão revoltada que gritei de volta”, relembra. Após o episódio, a atriz foi chamada na sala da superior. “Pensei ‘pronto, perdi meu emprego’”. Percebendo o desespero da atriz, uma colega se ofereceu para subir junto e declarou. “Se for para perder o emprego, vou perder junto com você.”

 

Raquel explica a força da atitude que Erika vivenciou. “Quando as mulheres se juntam, elas conseguem pensar sobre as desigualdades que são postas e ganham força. A partir do momento em que as mulheres são vendidas como rivais, não tem conversa, e quando não tem conversa elas não conseguem pensar em soluções.”

 

 

Já para a psicóloga clínica Ana Carolina de O. Ciszewski o apoio mútuo entre mulheres no ambiente profissional ainda é exceção à regra. Por outro lado, a competitividade masculina também existe, com a diferença de que é celebrada. “Homens nunca se importaram de deixar claro que existe uma competitividade, muito pelo contrário, muitos fazem questão de tentar provar tudo a qualquer custo para que possam demonstrar o seu papel de liderança. ”

 

União faz a força

 

Fotos: Reprodução


Seguindo a mesma linha de apoio vivenciada por Erika Januza, Camila Mazzini administra, desde 2016, o grupo Garotas no Poder. Com 47 mil inscritas, Camila define a comunidade em seu perfil no catarse como “uma rede forte de apoio entre mulheres para indicações de profissionais, divulgação de vagas e destaque para as pequenas empreendedoras.

 

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” Em outras palavras, uma rede de contratação e vagas de emprego alimentada inteiramente por mulheres e para mulheres. Rivalidade? Aqui não!

 

R7

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