06 de Maio de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Saúde
12/05/2023

Roncar pode aumentar o risco do parceiro na cama ter um AVC, diz novo estudo; entenda

Foto: Reprodução

Os ruídos e barulhos impossibilitam o sono profundo e reparador possibilitando o desenvolvimento de demências e derrames

Um estudo realizado por pesquisadores da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, descobriram que pessoas que roncam, bem como os seus parceiros, podem ter pior saúde cerebral e correr mais risco de desenvolver Alzheimer e derrames.

 

Segundo a pesquisa, cada redução de 10% na quantidade de sono profundo muda o cérebro das pessoas e aumenta a massa branca como se fossem até 3 anos mais velhas.

 

Esses sinais incluíam anormalidades na substância branca, que causam estresse nos neurônios do cérebro e aumentam suas demandas de energia. Os neurônios incapazes de atender às demandas morrerão, encolhendo o cérebro e aumentando o risco de demências.

 

Veja também

 

Dengue: Informe epidemiológico divulga cenário da doença no Amazonas nesta quinta-feira

 

Prefeitura de Manaus reforça oferta da vacina meningocócica C para bebês, crianças e trabalhadores da saúde

Existem cinco estágios de sono, incluindo o sono leve, que representa cerca de metade do nosso tempo de sono. É também quando somos mais propensos a ser perturbados por ruídos e, portanto, acordados pelo ronco de um parceiro.

 

Isso pode significar que perdemos estágios de sono profundo e REM, o que tem um efeito prejudicial no cérebro, já que o sono menos profundo significa que o cérebro envelhece mais rápido.

 

O estudo envolveu 140 pessoas com apneia obstrutiva do sono com idade média de 73 anos — Um total de 34% tinha apneia do sono leve, 32% moderada e 34% grave. Nenhum dos participantes teve problemas cognitivos no início do estudo ou demência ao final dele.

 

Aqueles com apneia do sono grave tinham mais hiperintensidades de substância branca do que aqueles com condições leves ou moderadas, e a integridade dos axônios de seus cérebros diminuíram que ligam as células nervosas.

 

SINTOMAS


Os sintomas da apneia do sono incluem parar de respirar, fazer barulhos ofegantes e sufocantes e se mexer durante a noite, o que significa que as pessoas têm menos sono profundo, o que é essencial para o cérebro eliminar resíduos potencialmente prejudiciais.

 

Um dos marcadores são pequenas lesões visíveis em exames cerebrais, conhecidas como hiperintensidades da substância branca, que se tornam mais comuns com a idade ou pressão alta descontrolada.

 

“Descobrir que a apneia do sono grave e uma redução no sono de ondas lentas estão associadas a esses biomarcadores é importante, pois não há tratamento para essas alterações no cérebro, então precisamos encontrar maneiras de evitar que elas aconteçam ou piorem”, afirma Diego Carvalho, da Clínica Mayo.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

O especialista afirma, porém, que serão necessárias mais pesquisas para determinar se os problemas de sono afetam esses biomarcadores cerebrais ou vice-versa. 

 

Fonte: O Globo

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.