Durante uma sessão de meditação guiada, é comum que o instrutor peça que o praticante se imagine em uma praia ou em um lugar muito calmo. Apesar de parecer algo comum, algumas pessoas fecham os olhos e não conseguem enxergar nada. Só o escuro.
Estima-se que cerca de 2,5% da população mundial sofra com o que foi chamado de afantasia — a condição é tão pouco estudada que só ganhou nome em 2015. Antes disso, era conhecida apenas como “imaginação cega”. Acredita-se que a afantasia seja hereditária ou causada por eventos traumáticos, e é muito difícil fazer o diagnóstico, uma vez que não há como verificar a imaginação com instrumentos e exames.
Indivíduos com afantasia não conseguem imaginar personagens e histórias ao ler um livro, por exemplo. Engenheiros com a condição não enxergam na mente um projeto antes de colocá-lo no papel. Por mais que conheçam seus filhos, ou cônjuges, essas pessoas não conseguem imaginar suas faces quando estão distantes.
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Algumas pessoas com afantasia têm dificuldade para lembrar sons, cheiros, toque e algumas delas são incapazes de reconhecer rostos. A afantasia impede apenas visualizações voluntárias, ou seja, essas pessoas sonham.
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Não se sabe exatamente o que causa a condição, mas os pesquisadores acreditam que ela seja decorrente de alguma falha na área do cérebro responsável por criar imagens. A pessoa com afantasia não sofre com nenhum risco à saúde e nem à segurança.
Fonte: Metrópoles