Saiba quem era Sebastián Piñera, ex-presidente do Chile morto nesta 3ª

Sebastián Piñera, ex-presidente do Chile, morreu nesta terça-feira (6/2) em um acidente aéreo no Lago Ranco, que pertence à província chilena de Ranco, na Região de Los Rios. Ele pilotava o helicóptero e estava acompanhado de outras três pessoas, que sobreviveram.

Piñera governou o Chile durante dois mandatos, entre 2010 e 2014 e 2018 e 2022. Ele foi o primeiro político de direita, entre conservadores e liberais, a conquistar a Presidência do Chile em duas ocasiões desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Nascido em Santiago do Chile, em 1949, Miguel Juan Sebastián Piñera Echenique é filho de Magdalena Echenique e José Piñera Carvallo, engenheiro e diplomata. Antes de chegar ao Executivo do Chile, Piñera era conhecido na vida política e empresarial do país.

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Piñera casou-se com Cecilia Morel em 1973, com quem teve quatro filhos.

Sebastián Piñera fez doutorado em economia em Harvard, nos Estados Unidos, e retornou ao Chile para trabalhar como professor universitário em 1976. A riqueza dele era oriunda da empresa de cartões de crédito Bancard.

O político também tinha participação acionária na companhia aérea Lan Chile (atual Latam), no canal de televisão Chilevisión e de uma empresa que administra clubes de futebol no Chile, como o Colo-Colo.

O pai dele, José Piñera Carvallo, fundou o Democracia Cristã Chilena, partido que representou a classe média do país. Sebastián Piñera, porém, se filiou à direita chilena e nunca deixou claro os motivos pelos quais não seguiu os caminhos políticos do pai.

Sebastián Piñera lançou-se como candidato ao Senado pela região metropolitana de Santiago nas eleições de 1989. O político permaneceu na Casa Alta entre 1990 e 1998. Em 2001, ele assumiu a presidência do partido Renovação Nacional (RN), no qual ficou até 2004.

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Em 2010, ele derrotou Eduardo Frei, candidato de Michelle Bachelet, no segundo turno das eleições presidenciais. Durante a campanha, Piñera levantou bandeiras como a criação de empregos e a delinquência no país. 

Fonte: Metrópoles