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20/01/2024

Saiba se energéticos realmente funcionam e os riscos de misturá-los com álcool

Foto: Reprodução

Mesmo que seja popular, principalmente entre os jovens, misturar energéticos e álcool não é uma coisa boa. Entenda.

As bebidas energéticas são aquelas açucaradas e cheias de cafeína que se tornaram muito populares nos últimos anos. Mas, com isso, também veio o alerta sobre o consumo exagerado dessas bebidas, e os riscos à saúde associados a esses estimulantes. Para se ter uma noção, a quantidade de energético que cada brasileiro toma por ano é quase um litro.

 

Levando em consideração somente os adultos, para quem a bebida promete melhorar a concentração e o rendimento nas atividades físicas, o consumo é ainda maior. E o número só está aumentando.Para se ter uma ideia, em uma década, o crescimento na produção de energéticos aumentou 200%. De acordo com os dados mais recentes, em 2021, o volume nacional chegou a 185 milhões de litros por ano. Quem fez os cálculos foi a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcóolicas (ABIR).

 

Segundo especialistas, esse consumo elevado tem relação com uma mistura perigosa de energético com álcool. Isso porque, conforme mostram pesquisas, a cafeína do energético acaba mascarando o efeito letárgico do álcool e encoraja as pessoas a beberem mais e terem comportamentos de risco, como dirigir depois de beber.

 

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Em 2010, a Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória norte-americana, reconheceu o perigo da mistura de energético com álcool e até proibiu a venda de produtos que tivessem essa mistura.Outro alerta sobre os energéticos é que eles dão a uma pessoa a metade da recomendação diária de açúcar em somente uma latinha. Além disso, em determinadas marcas, o principal ativo, que é a cafeína, está bem perto do limite recomendável de 400 miligramas por dia.

 

ENERGÉTICOS FUNCIONAM?

 

De acordo com os especialistas, os energéticos realmente funcionam por conta de duas substâncias: a cafeína e o açúcar. Isso porque o açúcar é transformado em glicose e isso gera energia.Enquanto isso, a cafeína atua no sistema nervoso central. Como suas moléculas são parecidas com as de adenosina, um neurotransmissor que é liberado à medida que a pessoa gasta energia e dá sinais de cansaço, ela acaba confundindo o cérebro e bloqueando a adenosina. Como resultado, a pessoa fica no estado de alerta.

 

Além deles, algumas marcas dizem ter a taurina, que é um aminoácido existente em grande quantidade no corpo, especialmente nos músculos, cérebro e olhos. E mesmo que vários energéticos tenham quantidades grandes dessa substância, não existe um consenso científico a respeito da função desse estimulante.

 

(Foto: Reprodução)

 

Por mais que os energéticos entreguem o estímulo que eles prometem, os especialistas dizem que eles não são a melhor opção. De acordo com o educador físico Bruno Gualano, que é professor do Centro de Medicina do Estilo de Vida da Faculdade de Medicina da USP, por conta do teor alto de açúcar que a bebida tem, o mais recomendável é uma xícara de café.

 

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“O mecanismo de ação estimulante é o mesmo, que é a cafeína. Não existe evidência de que o energético seja superior ao café. E essas bebidas ainda têm uma quantidade enorme de açúcar. Então, com isso, o café é a melhor opção”, explicou.Conforme pontua o médico neurologista Marcel Simis, diretor da Associação Paulista de Neurologia, também é necessário ter cuidado com a dose. Já que tomar várias latas de energéticos pode ser prejudicial.

 

Fonte: TecMundo
 

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