10 de Maio de 2024 - Ano 10
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19/02/2024

Sangue doce: por que algumas pessoas são mais atacadas por mosquitos

Foto: Reprodução

Em meio à alta circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, algumas pessoas que sofrem mais com picadas do que outras

Picadas de pernilongo não são democráticas: algumas pessoas percebem a presença dos mosquitos e acabam se coçando antes dos outros. Existem algumas explicações para esta preferência, e a ciência tem avançado em desvendá-la.

 

Os mosquitos são atraídos pelo cheiro. Todos temos odores de suor que são diferentes e impactados pelas secreções da pele, os produtos finais das sínteses microbianas ou mesmo pela forma como os perfumes e maquiagens se aliam ao aroma natural.


Ainda não se sabe exatamente quais são todos os cheiros que chamam os mosquitos, mas os ácidos lático e úrico, além da amônia, são especialmente mais atrativos. Se você tem sido escolhido pelos insetos, provavelmente seu corpo secreta mais destas substâncias.

 

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Alguns trabalhos já sugeriram, de maneira inicial, que pessoas de sangue tipo O tendem a ser mais picadas por mosquitos. Pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul indicaram em uma cartilha que essa preferência pode estar ligada ao fato que o sangue O é dominante no sul da Ásia, local de origem dos insetos.

 

Pesquisas científicas mais recentes, no entanto, mostraram que conforme o mosquito se espalhou pelo mundo, a predileção diminuiu ou mesmo desapareceu.

 

O que os repelentes fazem é mascarar os odores naturais do organismo, especialmente o suor, para confundir os mosquitos. O cérebro dos insetos, porém, não capta apenas aromas, mas também identifica sabores — escapando dos cheiros mais repugnantes para eles, como o cítrico dos repelentes.

 

Os pernilongos têm um complexo sistema de sensores que inclui três pares de “narizes”, duas antenas, dois palpos (órgão bucal com função sensorial) e dois labelos (regiões de neurônios na ponta da tromba sugadora, chamada de probóscide).

 

?O neurocientista Christopher Potter, do Hospital Johns Hopkins, nos Estados Unidos, é um dos mais importantes pesquisadores do olfato destes insetos. “Esta pode ser uma forma de combater os mosquitos, impedindo o espalhamento de várias doenças, da dengue à malária”, diz ele.

 

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Apenas fêmeas sugam sangue, pois precisam dele para produzir seus ovos. É pelo olfato que a “mosquita” consegue identificar a espécie do animal próximo e se ela é capaz de picá-lo: a ausência de pelos em humanos nos torna particularmente sensíveis aos ataques. 

 

Fonte: Metrópoles

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