27 de Maio de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
11/05/2021

Sem Coronavac nem AstraZeneca, grávidas ficam praticamente sem opção de vacina no Brasil

Foto: Juan Mabromata/ AFP

As vacinas em teste contra a covid 19

Depois de o Ministério da Saúde afirmar que investiga o caso de uma gestante que morreu no Rio de Janeiro após ter sido imunizada com a vacina AstraZeneca, diversos estados suspenderam a vacinação de mulheres grávidas contra a Covid-19.

 

Na noite desta segunda-feira (10), a Anvisa emitiu nota técnica em que recomenda a suspensão imediata do uso da vacina Covid da AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes. A orientação da agência é para que a indicação da bula da AstraZeneca seja seguida. Nela não consta o uso em gestantes.

 

Sem poderem tomar a vacina da AstraZeneca, com falta de doses da Coronavac e com pouca quantidade da Pfizer no país, as gestantes ficaram praticamente sem opção.

 

Veja também

 

Barra Torres confirma reunião no Planalto para discutir alteração da bula da cloroquina

 

Motorista vai a prostíbulo e atrasa entrega de vacinas da covid-19

 

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo decidiu suspender temporariamente a vacinação contra a Covid-19 em grávidas com comorbidades. O grupo começaria a ser vacinado nesta terça (11) em todo o estado. A Prefeitura de São Paulo também suspendeu a vacinação do grupo prioritário na capital.

 

No Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde disse que, até que a investigação do caso de evento adverso seja finalizada pelo Ministério da Saúde, suspendeu, por precaução, a vacinação de gestantes e puérperas na capital fluminense.

 

O Espírito Santo também suspendeu a vacinação deste grupo até nova orientação do Ministério da Saúde. O secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, orientou que as grávidas que receberam doses do imunizante observem possíveis efeitos e procurem os serviços de saúde em caso de quaisquer sintomas.

 

A Prefeitura de Vitória diz que tem vacinas de outro laboratório sendo usadas para seguir com a vacinação de gestantes.

 

O governo de Minas Gerais aguarda posicionamento e orientações do Ministério da Saúde para definir as medidas a serem tomadas. Em Belo Horizonte, gestantes com e sem comorbidades que se registraram no site da prefeitura até o dia 3 de maio já vinham sendo vacinadas com o imunizante da Pfizer, que está sendo destinado ao grupo de pessoas com comorbidades.

 

No Centro-Oeste do país, a vacinação de gestantes com a AstraZeneca foi suspensa em cidades de Goiás e Mato Grosso. A Secretaria da Saúde de Cuiabá informou que as gestantes serão imunizadas a partir de agora apenas com a vacina da Pfizer.

 

Já a Prefeitura de Goiânia, que também não vacinou nesta terça-feira nenhuma gestante com a AstraZeneca, informou que não tem disponível a Coronavac para aplicar a primeira dose e que a orientação é que as grávidas façam agendamento em uma das 12 unidades de saúde da capital onde há o imunizante da Pfizer.

 

A Secretaria da Saúde de Goiás informou, por sua vez, que a tendência é que a imunização seja interrompida em todos os cerca de 50 municípios que têm doses da AstraZeneca para aplicação em pessoas com comorbidades e gestantes. A decisão deve sair no decorrer do dia, após a pasta receber informações oficiais da Anvisa ou do Ministério da Saúde.

 

Em Mato Grosso do Sul, a aplicação do imunizante foi suspensa para grávidas e puérperas.

 

No Nordeste, a Secretaria da Saúde do Maranhão também suspendeu a aplicação do imunizante a partir desta terça-feira.

 

A Bahia seguiu a Anvisa e orientou que as prefeituras suspendam a aplicação da AstraZeneca em grávidas no estado.

 

?O governo do Ceará aguarda um posicionamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde para emitir uma nota oficial sobre o assunto. Em Fortaleza, as grávidas já estavam sendo vacinadas com o imunizante da Pfizer.

 

No Piauí, a vacinação de grávidas com a AstraZeneca não foi suspensa, mas o governo orientou os municípios a exigir avaliação médica das gestantes que queiram ser imunizadas.

 

“Neste caso, é bastante preventivo que as gestantes possam definir com o seu médico a melhor maneira na condução desta vacinação”, explicou o superintendente de Atenção à Saúde Municípios da secretaria estadual de Saúde, Herlon Guimarães.

 

De acordo com o superintendente, a secretaria está aguardando um documento oficial do Ministério da Saúde sobre os procedimentos a serem adotados em relação a esse assunto.

 

O governo de Pernambuco também suspendeu a imunização de grávidas e puérperas contra a Covid-19 com a vacina da AstraZeneca. O estado comunicou que aguarda novas orientações do Ministério da Saúde sobre o assunto.

 

No Recife, em particular, a vacinação para esse grupo, iniciada no dia 5 de abril, continuará normalmente, uma vez que gestantes e puérperas estão recebendo o imunizante da Pfizer. “A medida foi adotada antes da decisão da Anvisa que recomendou a suspensão do uso da AstraZeneca para grávidas”, declarou o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

 

Na Paraíba, a aplicação do imunizante da AstraZeneca em gestantes com comorbidades foi suspensa. O grupo, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, vai passar a ser imunizado com a Coronavac ou com a vacina da Pfizer.

 

Em Alagoas, apenas Maceió havia iniciado a vacinação de gestantes. Para elas, está sendo utilizado o imunizante da Pfizer.

 

O mesmo ocorre na região Norte, em Manaus e Belém.

 

Na região Sul, Santa Catarina informou ter suspendido a aplicação da vacina da AstraZeneca em grávidas e puérperas.

 

Já o governo do Paraná informou que está analisando a orientação da Anvisa para emitir uma nota técnica pela secretaria da Saúde, que também aguarda a orientação formal pelo Plano Nacional de Imunização.

 

O governo do Rio Grande do Sul recomendou a suspensão temporária da aplicação da Oxford/AstraZeneca em gestantes, seguindo a recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Gestantes que já foram vacinadas com a primeira dose, devem aguardar informações antes de receber a segunda, diz o governo.

 

A Secretaria de Saúde diz que também aguarda orientação se a suspensão deve ser estendida a puérperas e se a vacinação de gestantes pode ser mantida com imunizantes de outros laboratórios.

 

Em Porto Alegre algumas grávidas chegaram a receber doses do imunizante no início da manhã desta terça, quando a informação da Anvisa ainda não tinha circulado, segundo a prefeitura.

 

O Rio Grande do Norte também seguiu a Anvisa, recomendando aos municípios suspender as aplicações. A Prefeitura de Natal diz que adotou a medida na manhã de terça, ainda antes do comunicado oficial.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatsApp.

 

O governo da Paraíba diz que já comunicou aos municípios sobre a necessidade de suspensão e que aguarda nota técnica do PNI (Plano Nacional de Imunização), com informações mais detalhadas.

 

Fonte: Folha de São Paulo

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.