Com a confirmação de que não receberão reajuste que vinha sendo prometido há anos, Policiais Rodoviários Federais perderam a paciência com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e, por meio de seus sindicatos, passaram a atacar diretamente o chefe do Executivo federal.
Nesta quinta-feira (30/6), sindicalistas da categoria, que se notabilizou por ser uma das mais próximas e fiéis a Bolsonaro ao longo do mandato, exibiram faixas de protesto ao longo da trajetória de uma motociata do presidente com apoiadores em Campo Grande, capital de Mato Grosso.
“Presidente Paulo Guedes, devolva a caneta Bic ao ministro Bolsonaro”, dizia, ironicamente, o texto de uma das faixas (imagem em destaque), dando a entender que o presidente não teve força política para convencer seu ministro da Economia a permitir o reajuste ao menos para categorias da segurança pública federal. “Bolsonaro, cumpra sua palavra” e “Quem é o dono da caneta Bic?” eram outras frases lidas nos cartazes.
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O governo federal previu R$ 1,7 bilhão no Orçamento deste ano para a concessão de reajustes a servidores e havia decidido beneficiar apenas PRFs, Policiais Federais e Policiais Penais de presídios federais. Diante da pressão das demais categorias, porém, Bolsonaro chegou a anunciar que daria um reajuste linear de 5% para todos os funcionários públicos federais.
Como a proposta, longe de cobrir a inflação do período sem reajustes, não agradou ninguém, o governo acabou recuando e decidindo não atender ninguém.
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Na capital mato-grossense, Bolsonaro não comentou o protesto e nem interagiu com os manifestantes.
Fonte: Metrópoles