Semana de Combate à Violência Infantil é aprovada na Assembleia Legislativa

Foi aprovado nesta quarta-feira (04), na Assembleia Legislativa do Amazonas, o projeto de lei que cria Semana de Conscientização, Prevenção e Combate à Violência e ao Abuso Infantil.

Segundo o autor do projeto, deputado estadual Fausto Jr, o objetivo é mobilizar escolas públicas e particulares da capital e interior a combater os casos de abuso e violência contra crianças.

O número de casos de violência contra crianças em Manaus teve crescimento de 18% no ano passado. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AM). Em 2018 foram 809 registros contra 686 em 2017.

Veja também

Audiência pública debate ‘apagões’ de energia elétrica, telefonia e internet em Rio Preto da Eva

Fred Mota se manifesta parabenizando o deputado Bosco Saraiva por emenda parlamentar que beneficiou a Fundação Cecon

Com a aprovação pela Assembleia Legislativa, a previsão é que o projeto de lei seja sancionado pelo governo do Estado nos próximos 30 dias. A ideia é levar a Semana de Combate à Violência Infantil até às escolas no inicio do ano letivo de 2020.

De acordo com projeto, a conscientização sobre o combate à violência infantil será realizada anualmente a partir do dia 18 de abril, data que foi sancionada a lei que cria o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

“Infelizmente o Amazonas registra um grande número de casos de violência e abuso contra crianças e adolescentes. Temos que mudar essa realidade”, afirmou Fausto.

Quando estiver vigente, a lei abrangerá desde escolas da educação infantil até o ensino médio. “Queremos orientar a sociedade sobre os crimes contra crianças. Essa conscientização começa pelas escolas”, acrescentou Fausto.

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatsApp.

A ideia, segundo o parlamentar, é usar os estudantes como multiplicadores das orientações sobre o combate e prevenção à violência infantil. “Existem crianças que sofrem violência e abusos, porém não sabem que são vítimas, tampouco sabem se defender. A nova lei busca corrigir essas falhas”, completou Fausto.