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Com o objetivo de sensibilizar os usuários do sistema público de saúde sobre a importância do autocuidado para uma boa qualidade de vida, a Prefeitura de Manaus concluiu, nesta sexta-feira, 17/5, na Unidade de Saúde da Família (USF) Amazonas Palhano, no São José 2, Zona Leste da capital, mais uma edição do Curso Informal de Autocuidado de Hipertensão e Diabetes.
Contando com participação expressiva de usuários idosos e familiares de usuários, o curso, que iniciou na quinta-feira, 16, destacou que ambas as doenças são crônicas, não têm cura, mas o autocuidado, que além da medicação prescrita, significa comparecer às consultas de acompanhamento nas unidades da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), e incorporar hábitos saudáveis na rotina, permite ter uma boa qualidade de vida.
A enfermeira Rosenildes Frota, que atua na atenção à saúde das pessoas com doenças circulatórias e diabetes na unidade, destacou que a qualidade de vida está ligada à redução dos riscos de complicações e nesse aspecto reside uma postura essencial: o autocuidado.
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“Existem várias situações que podem ser prevenidas como é o caso das complicações cardíacas, elas podem ser evitadas com exercícios físicos. Destacamos a importância dos cuidados com os pés, porque no caso do paciente diabético, a tendência é que ocorra perda de sensibilidade, que conseguimos prevenir com os exercícios básicos. Além disso, destacamos o que a ciência oferece para os pacientes, como o automonitoramento da glicemia capilar, os curativos da lesão diabética. Eles foram bem participativos”, destacou.
PREVENÇÃO
Em sua participação, o médico Gabriel Antônio de Lima Cerqueira, destacou ao usuários da USF Amazonas Palhano, que a hipertensão é a principal causa evitável de doenças cerebrovasculares e cardiovasculares, que hoje se configura como uma das principais causas de derrame, infarto e de doenças renais que levam a hemodiálise.
“Reforcei que o paciente precisa levar a sério a prevenção e o tratamento adequado para prevenir comorbidades e problemas maiores no futuro, nos médio e longo prazos. Nossa missão principal na atenção primária sempre é a prevenção”.
Gabriel Antônio reiterou que a medicação sozinha, não promove mudança, daí a importância de o paciente com hipertensão entender o quanto é fundamental ter uma mudança em seu estilo de vida adotando uma alimentação balanceada, com uma dieta com menos quantidade de sal possível.
Fotos - Artur Barbosa / Semsa
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“Dependendo do perfil do paciente, existem outras restrições. Mais de um modo geral, a atividade física também, com um mínimo de 50 minutos diários, de moderada a alta intensidade, já é um passo significativo. Se a pessoa estabelece uma dieta adequada e atividade física, pode até regredir no uso das medicações. É um tripé que embasa a qualidade de vida: a alimentação, a atividade física e a medicação. Mas só a medicação, sozinha, não faz milagre”, assinalou.