01 de Junho de 2024 - Ano 10
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Internacional
28/05/2023

Senador dos EUA próximo a Trump defende ajuda à Ucrânia, russos estão morrendo, melhor dinheiro que gastamos

Foto: Reprodução

Lindsey Graham também disse que contraofensiva ucraniana só seria bem-sucedida se militares tivessem mais armamentos

O senador americano Lindsey Graham visitou a Ucrânia pela terceira vez desde o início da guerra — e, durante reunião com o presidente Volodymyr Zelensky, realizada na última sexta-feira, chamou a atenção por ter feito declarações polêmicas. Em vídeo publicado pelo ucraniano nas redes sociais, o político chegou a dizer: “os russos estão morrendo, é o melhor dinheiro que já gastamos”.


No encontro, Graham também disse que a contraofensiva ucraniana só seria bem-sucedida se suas forças tivessem mais armamentos, como caças F-16 fabricados nos Estados Unidos, além de armas de longo alcance. De acordo com a agência de notícias Reuters, o senador afirmou que os EUA estão “demorando” para importar armas aos militares.

 

— Minha mensagem ao governo Biden é [que] agradeço o que você fez, [mas] você precisa fazer mais — declarou Graham.

 

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Ainda na sexta-feira, o senador publicou no Twitter que havia terminado uma “grande visita” ao presidente, ao prefeito de Kiev Vitali Klitschko e às autoridades de defesa da Ucrânia. “Nunca estive tão otimista quanto à capacidade dos ucranianos de partir para o ataque e recuperar seu território dos russos”, escreveu.


Em seguida, ele disse: “Zelensky e sua equipe fizeram um trabalho incrível lutando não apenas pela liberdade da Ucrânia, mas pela própria ideia de liberdade. Nesta viagem, está claro para mim que os russos estão ensanguentados e enfraquecidos. Devemos fornecer munições cluster e artilharia adicional de longo alcance para tornar a contraofensiva um sucesso”.

 

De acordo com o governo ucraniano, ao menos 400 soldados russos morreram neste sábado. Ao todo, desde o início da invasão, este número chega a 206,6 mil. Embora as baixas sejam difíceis de estimar, as autoridades dizem que a matança dos combates dentro e ao redor da cidade de Bakhmut, ao leste da Ucrânia, e da cidade de Soldar, aumentaram o que já era um “custo pesado”.

 

REPUBLICANOS QUESTIONAM APOIO

 
Em março, o governador da Flórida Ron DeSantis, que oficializou sua candidatura à presidência dos EUA na última terça-feira, questionou o apoio inabalável do país à Ucrânia durante a invasão russa. O posicionamento é o mesmo do ex-presidente Donald Trump, seu principal rival na disputa para ser o candidato do Partido Republicano nas eleições do ano que vem.

 

Na ocasião, DeSantis não só aprofundou um racha entre os republicanos sobre qual seria a resposta mais adequada ao conflito, mas fortaleceu as dúvidas sobre como o apoio americano a Kiev se sustentará com o avanço da corrida eleitoral. A tendência é que já a partir do fim deste ano a disputa torne-se protagonista no debate público em solo americano.

 

“Os EUA têm muitos interesses nacionais vitais — garantir a segurança das nossas fronteiras, responder à crise de preparação dos nossos militares, conquistar a segurança e independência energética e controlar o poder econômico, cultural e militar do Partido Comunista a China —, e se envolver ainda mais em uma disputa territorial entre a Rússia e a Ucrânia não é um deles”, escreveu o governador.

 

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Fonte: O Globo

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