26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Política no Amazonas
31/08/2021

Serafim Corrêa diz que golpe contra a democracia representa ameaça de bloqueio econômico

Foto: Divulgação

Deputado estadual Serafim Corrêa

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) fez um alerta na manhã desta terça-feira ( 31) para a instabilidade institucional que o Brasil atravessa e para possibilidade de um bloqueio econômico mundial futuro, similar ao da Venezuela, caso a tentativa de atropelo da democracia seja instaurada. Serafim atribuiu o problema às intervenções do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem atacado entidades que se manifestaram contra esse tipo de golpe.

 

“O Brasil está vivendo uma instabilidade institucional. E está vivendo muito mais pelas trapalhadas do governo e, em especial do Ministro Paulo Guedes, do que pela própria circunstância e pela própria conjuntura. Caminhando do jeito que estamos, se houver o confronto, se houver o golpe, espero que não aconteça, porque as instituições têm dado respostas, é claro que quem vai perder é o povo brasileiro”, disse o parlamentar na tribuna da Assembleia do Amazonas.

 

O líder do PSB na Casa Legislativa disse ainda que se o país vier a sofrer um bloqueio econômico, como na Venezuela, os mais afetados serão os empresários ligados ao agronegócio internacional.

 

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“Quem não tem nada para perder, não perde nada. Agora, quem tem muito para perder, pode perder tudo. A Venezuela está sofrendo um bloqueio de todo o mundo, ninguém quer negócio com a Venezuela. O radicalismo no Brasil, golpe de estado, também levará o Brasil a um bloqueio também. Os primeiros a sofrer serão aqueles que têm negócios no comércio internacional, principalmente o agronegócio”, alertou.

 

Serafim também afirmou que a acentuação dessa instabilidade é prevista por instituições e entidades, principalmente pelos banqueiros da Federação Nacional dos Bancos (Fenabran), que têm dados mais específicos.

 

“Eles têm pesquisas melhores do que nós e reagiram com uma nota água com açúcar pedindo entendimento. Algo que não agride e nem afeta ninguém, mas o governo, pela ação do ministro Paulo Guedes, que ameaçou que Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil sairiam da Fenabran”, disse.

 

O deputado também mencionou a tentativa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em interferir na divulgação de uma nota das entidades se posicionando sobre os atropelos que a democracia vem sofrendo por parte do presidente Jair Bolsonaro, mas que acabou sendo publicada com o apoio de mais de 200 instituições.

 

“Vai subir mais um pouco a energia elétrica, a gasolina, o gás de cozinha… O brasileiro, o cidadão comum não aguenta mais inflação, pagar juros altos. Portanto, venho dizer que não é por esse caminho que o Governo Federal vai conseguir sair da arapuca em que se meteu. Só vamos sair da crise com entendimento, diálogo e respeito às instituições. Fora isso, vamos piorar cada vez mais. Manifesto a minha preocupação com essa postura do Governo Federal e que conta com apoio de segmentos da sociedade, mas é preciso ver que por esse caminho vamos para desastre muito grande”, concluiu.

 

Veja, na íntegra, a nota emitida pela Fenabran e mais 200 entidades vedadas por Bolsonaro:

 

A Praça é dos Três Poderes

 

A Praça dos Três Poderes encarna a representação arquitetônica da independência e harmonia entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, essência da República. Esse espaço foi construído formando um triangulo equilátero, cujos vértices são os edifícios- sede de cada um dos poderes.

 

Esta disposição deixa claro que nenhum dos prédios é superior em importância, nenhum invade o limite dos outros, um não pode prescindir dos demais. Em resumo, a harmonia tem de ser a regra entre eles.

 

Este princípio está presente de forma clara na Constituição Federal, pilar do ordenamento jurídico do país. Diante disso, é primordial que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição impõe.

 

As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas. O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população.

 

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Mais do que nunca, o momento exige do Legislativo, do Executivo e do Judiciário aproximação e cooperação. Que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna. Este é o anseio da Nação brasileira.”

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