Parecemos estar sempre ocupados e raramente concluímos algo
Nada mais humano do que tentar lembrar o que estava fazendo antes de ser interrompido por uma notificação. Vivemos a era do “pensa, mas não processa”; do “lembra que tinha algo importante, mas esqueceu o quê”. Nos tornamos navegadores mentais lotados de abas, mas nosso cérebro não vem com botão “fechar todas as abas”.
O CANSAÇO INVISÍVEL DA ERA DIGITAL
A cada dia, recebemos toneladas de informação. Isso significa que, cognitivamente, passamos o dia tentando assistir a uma maratona de séries e ainda entender o noticiário, responder mensagens e pagar boletos — tudo ao mesmo tempo. Só que o cérebro, coitado, é analógico. Ele não nasceu para lidar com tantas abas, janelas e alertas. O resultado? Lentidão e travamentos.
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A MULTITAREFA É A NOVA PROCRASTINAÇÃO
Dizemos que estamos sendo produtivos, mas na prática viramos especialistas em trocar de aba. A pessoa começa respondendo um e-mail, abre o WhatsApp “rapidinho”, entra no Instagram, vê um vídeo de receita, decide ver a previsão do tempo, lembra que precisa comprar um presente e... quando se dá conta é hora do almoço e não tem certeza do que fez. Parecemos estar sempre ocupados e raramente concluímos algo.
Ficamos cansados, distraídos e com aquela sensação constante de “fiz muito, mas não sei exatamente o quê”: estamos plugados em tudo, menos em nós mesmos.
DESCONECTAR VIROU UM ATO DE RESISTÊNCIA
Se o cérebro fosse um computador, os conselhos seriam simples:
Feche as abas desnecessárias.
Faça backup das ideias.
Recarregue com calma.
E, se travar, reinicie (tire uma soneca).
O modo offline é necessário
Redescobrir o prazer da pausa, da concentração, do vazio.
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Deixar o cérebro respirar um pouco, sem precisar abrir mais uma aba. Porque nenhuma notificação vale mais do que a paz de uma mente que finalmente aprendeu a desconectar.
Fonte: Extra