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25/06/2022

Sintomas do Alzheimer vão muito além da perda de memória. Confira

Foto: Reprodução

Pesquisas indicam que sinais da doença degenerativa podem ser percebidos em mudanças de comportamento no cotidiano

O Alzheimer é uma doença silenciosa que, na maioria das vezes, começa a ser notada a partir da perda de memória. Os pesquisadores, entretanto, têm descoberto possíveis sinais precoces da condição. Mudanças de comportamento, como falar palavrão e perder o filtro nas conversas, costumam anteceder o estágio mais avançado da doença.

 

O Ministério da Saúde estima que existam cerca de 1,2 milhão de casos de Alzheimer no Brasil, sendo que a maior parte deles ainda não está diagnosticada. A ocorrência da doença tem se tornado mais frequente à medida que a população envelhece.

 

Veja seis indicadores que, segundo pesquisas, podem ajudar no diagnóstico de Alzheimer:

 

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DAR DINHEIRO A ESTRANHOS

 

Cientistas da University of Southern California (USC), nos Estados Unidos, e da Bar-Ilan University, em Israel, apontam que o altruísmo pode indicar o início da doença.

 

A pesquisa contou com a participação de 67 idosos e cada um foi colocado em contato com um desconhecido durante o experimento. O participante foi convidado a escolher como distribuir 10 dólares: gastando consigo mesmo ou dividindo com um estranho.

 

Os pesquisadores descobriram que os idosos mais inclinados a dar dinheiro a desconhecidos apresentavam pior estado cognitivo, sugerindo que eles tinham mais chances de terem a doença.

 

O coordenador da pesquisa, Duke Han, afirmou ao jornal britânico Daily Mail: “Ter dificuldade em lidar com o dinheiro é supostamente um dos sinais precoces do Alzheimer, e essa descoberta dá mais respaldo à hipótese.

 

VESTIR-SE DESAJEITADAMENTE

 

Pessoas com Alzheimer podem ter dificuldades para escolher como se vestir de maneira apropriada, seja em relação à combinação das peças ou às condições climáticas. Pesquisas realizadas nas universidades de Kent e de York, na Inglaterra, mostraram que pessoas com demência apresentam muita dificuldade para se vestirem sozinhas.

 

O estudo foi feito com 32 pessoas com demência de três asilos e outras 15 que moravam em suas próprias casas. Cuidadores, funcionários dos asilos e familiares foram entrevistados e tiveram que dar opinião sobre como os portadores da doença se vestiam. A filha de um dos pacientes descreveu aos cientistas que foi devastador ver como o pai passou a se vestir quando começou a desenvolver o Alzheimer.

 

As mudanças na maneira de se vestir podem ser causadas por uma série de efeitos do Alzheimer, desde esquecer quais roupas pertencem a si mesmo até o enrijecimento dos músculos, que dificultam a troca de roupas.

 

DIRIGIR MAL

 

Quem começa a desenvolver Alzheimer também passa a ter dificuldades para dirigir, uma vez que a condição começa a afetar as habilidades motoras e de raciocínio. A doença desacelera as reações e torna o ato de estacionar um dos maiores desafios, levando a uma situação de muito estresse e agitação.

 

Uma pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, estudou os hábitos de direção de 139 pessoas durante um ano. Cerca de metade tinha diagnóstico precoce de Alzheimer, enquanto a outra não tinha a doença. Os cientistas notaram que as pessoas com Alzheimer eram mais suscetíveis a fazer mudanças abruptas na direção e a dirigirem mais devagar.

 

XINGAR BASTANTE

 

Outro sinal do Alzheimer é que a pessoa passa a falar muitos palavrões, especialmente em situações inadequadas, como na frente de crianças. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que 18% das pessoas com demência usaram palavrões quando foram instruídas a citar palavras que começassem com determinadas letras do alfabeto. Nenhum dos pacientes saudáveis mencionou essas palavras.

 

NÃO TER FILTRO

 

Assim como o uso indevido de palavrões, pacientes com Alzheimer passam a ter menos filtro quando vão falar. Conforme a doença se desenvolve, os pacientes passam a ficar mais grosseiros, a falar palavras inapropriadas e a se dirigir a estranhos com maior frequência do que anteriormente.

 

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Especialistas dizem que os pacientes também podem perder as inibições sexuais, passando a tirar as roupas ou a se tocar de maneira indevida em público. Os cientistas acreditam que essa mudança é causada pela diminuição no córtex pré-frontal e no lobo frontal do cérebro, a parte responsável pelo controle das atitudes.

 

Fonte: Metrópoles

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