Mercenários que lutaram pela Rússia na Ucrânia vão voltar para casa após terem seus crimes perdoados: cartilha pede que esposas tolerem abusos sexuais
Soldados russos que estão regressando do front na Ucrânia como "sádicos sexuais" forçaram o governo de Vladimir Putin a elaborar uma cartilha assustadora para que as esposas deles "se adaptem aos abusos que possam sofrer".
O guia destaca as profundas mudanças psicológicas enfrentadas pelos soldados durante a guerra e pede às esposas dos combatentes que "suportem o abuso", contou reportagem do "Sun".
As mulheres foram instruídas a dar aos seus homens traumatizados uma oportunidade de "descongelar" depois de regressarem vivos da guerra na ex-república soviética, onde centenas de milhares de pessoas morreram até agora.
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Foi-lhes pedido que compreendessem e suportassem a intolerância e as formas agressivas de sexo dos seus parceiros. Elas devem demonstrar empatia e apoio aos seus maridos, mesmo que sejam violentos, aconselha o guia.
"As mudanças podem se manifestar na intolerância temporária ao toque e na diminuição do desejo sexual. No entanto, eles também podem ser expressos no aumento da excitação sexual, na necessidade de atos sexuais frequentes e na predisposição para formas agressivas de sexo", diz a cartilha.
Foto: Reprodução
A violência sexual tem sido uma das principais características demonstradas pelos homens russos que regressam da guerra na Ucrânia, onde o estupro tem sido ativamente utilizado como arma.
Sergei Shakhmarov, um ex-mercenário do Grupo Wagner que lutou por Putin, foi considerado culpado de estuprar duas estudantes com idades entre 10 e 12 anos em Novosibirsk (Rússia). Ele foi condenado a 17 anos em prisão de segurança máxima, mas teve a pena anulada para que pudesse lutar na Ucrânia. Ele agora está voltando para casa.
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O mesmo caso envolve Yury Gavrilov, outro recruta de Putin. Condenado por estuprar uma menina de 11 anos, o russo de 42 anos lutou pela Rússia no país vizinho e agora, com as sequelas da guerra, deve retornar para casa ainda mais perigoso.
Fonte: Extra