A técnica viralizou nas redes sociais. O spray ajuda na visualização dos pelos, facilitando a depilação facial
Uma técnica para depilar o rosto tem viralizado na internet, gerando um certo debate sobre até onde vai a busca pela beleza. A prática consiste em usar um spray que ajuda a identificar os pelos faciais, o que facilita o dermaplaning. O spray funciona da seguinte forma: ele deposita queratina em cima dos pelos do rosto, deixando-os brancos. Isso ajuda na hora de enxergá-los, facilitando a raspagem com lâmina.
Em um vídeo no TikTok, uma brasileira afirmou que, para ela, usar o spray viral “das gringas” é a melhor forma de depilar o rosto. Outras publicações na plataforma mostram jovens aplicando o produto no rosto enquanto realizam o dermaplaning.
A técnica tem feito mais sucesso fora do Brasil: no TikTok, a hashtag #faceshavingwomen (mulheres barbeando o rosto, em português) acumula cerca de 3 mil publicações. Apesar da facilidade, a prática pode trazer riscos à saúde da pele.A trend suscita ainda a reflexão: é necessário depilar o rosto, ainda mais quando se usa uma técnica que faça os pelos visíveis? “Se os pelos são invisíveis, para que depilar?”, questionou um usuário nos comentários do vídeos da brasileira. Outro ainda brincou: “Parabéns, você é um mamífero”.
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De acordo com a médica especialista em estética, Fernanda Nichelle, é preferível que a depilação facial não seja feita em casa. Isso porque, muitas vezes, esse hábito pode estar associado ao surgimento de foliculite (inflamação na pele que lembra espinhas).“Além disso, há riscos importantes: no caso do uso da lâmina, por exemplo, pode provocar cortes e irritações na pele. Já a cera quente pode causar queimaduras no rosto”, explica a profissional ao Metrópoles.
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Por isso, quando há indicação de depilação facial, especialmente em situações de excesso de pelos, o ideal é que o paciente procure orientação médica. “Neste caso, o procedimento será realizado de forma segura, com métodos adequados, como o laser, que garante resultados mais eficazes e reduz os riscos”, finaliza a expert.
Fonte: com informações Metrópoles