07 de Maio de 2024 - Ano 10
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Meio Ambiente
22/04/2024

Startups eliminam toneladas de carbono da atmosfera mas alto custo dificulta avanço

Foto: Reprodução

Mas isso não resolve o problema do lixo plástico

A cada ano, centenas de milhões de toneladas de plástico e poliéster são produzidas a partir de centenas de milhões de toneladas de etileno – um produto químico atualmente derivado de combustíveis fósseis, com uma grande pegada de carbono.

 

Mas a startup Dioxycle oferece uma alternativa mais sustentável, com etileno produzido a partir de emissões de carbono recicladas e energia renovável.“Os produtos químicos têm um incrível potencial de descarbonização em termos de impacto, mas atualmente são negligenciados”, diz Sarah Lamaison, cofundadora e CEO da Dioxycle. A startup afirma que sua tecnologia é capaz de produzir produtos químicos que competem em custo com as versões feitas a partir de combustíveis fósseis.

 

A equipe projetou um eletrólito personalizado, com módulos empilháveis que utilizam eletricidade para separar o CO2 e produzir produtos químicos à base de carbono, começando pelo etileno.Embora os detalhes do processo sejam protegidos por patente, a empresa afirma que o consumo energético é baixo e acredita que essa é a abordagem de menor custo disponível para uma produção sustentável.

 

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Depois de passar dos testes de laboratório de seus primeiros protótipos no ano passado, a Dioxycle utilizará os US$ 17 milhões obtidos recentemente em uma nova rodada de financiamento para construir equipamentos em escala industrial (um eletrólito terá a mesma capacidade de converter carbono que 20 mil árvores).O plano é trabalhar com parceiros da indústria química para instalar os equipamentos em fábricas existentes, onde as empresas poderão utilizar suas próprias emissões como matéria-prima. Outras fontes de CO2 capturado podem ser incorporadas posteriormente, incluindo carbono capturado diretamente do ar.

 

“Nos vemos como fornecedores de tecnologia para fabricantes de produtos químicos”, diz Lamaison. “Nosso objetivo é inovar não apenas no próprio eletrólito, mas também na forma como integramos nosso sistema nas indústrias.” Segundo ela, a infraestrutura já existente deve ser utilizada ao máximo para permitir uma expansão rápida e necessária.

 

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Ajudar a indústria a fazer essa transição poderia eliminar centenas de milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano. A chave para tornar isso possível, de acordo com Lamaison, é a rapidez com que o custo da energia renovável continua a diminuir. 

 

Fonte: Folha de São Paulo

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