Os ministros ratificaram uma decisão monocrática proferida no ano passado pelo relator Luís Roberto Barroso
O plenário do STF rejeitou por unanimidade um recurso de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em um processo contra Kim Kataguiri (União-SP) por danos morais. Os ministros ratificaram uma decisão monocrática proferida no ano passado pelo relator Luís Roberto Barroso, questionada pela defesa do deputado.
Eduardo pediu à Justiça uma indenização de R$ 20 mil e que Kataguiri arcasse com as custas processuais e honorários de 20% do valor da causa. O motivo foi uma declaração feita na Câmara, no fim de 2020, pelo cofundador do MBL, que se referiu ao Zero Três como "quadrilheiro, corrupto e vagabundo", além de chamá-lo de "bananinha", apelido jocoso relacionado a Eduardo.
Em julho, Barroso rejeitou um recurso extraordinário de Eduardo contra uma decisão do TJDFT, que extingiu o processo sem resolução de mérito. Na ocasião, o presidente da Corte entendeu que o pagamento das despesas iniciais do recurso (o preparo) não ocorreu da maneira devida, o que foi contestado pelos advogados do parlamentar.
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A defesa de Eduardo entrou com um agravo contra a decisão de Barroso. Alegou que o pagamento é "incontroverso" e afirmou que o sistema emitiu comprovante da operação feita por PIX.
Em seu voto, Barroso argumentou que a petição não trouxe argumentos novos para reformar sua decisão. Ele também determinou a majoração em 10% dos honorários já fixados antes.
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O voto do relator foi acompanhado por todos os demais ministros em sessão virtual realizada no fim de fevereiro. O acórdão foi publicado nesta quinta-feira.
Fonte: O Globo