26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
18/03/2020

Teste de coronavírus em Londres é para os mais doentes… e os mais ricos

Foto: Reprodução

Você tem dinheiro e teme ter contraído o novo coronavírus?

Você tem dinheiro e teme ter contraído o novo coronavírus? Uma clínica de Londres que propõe o teste a preço de ouro viu chegar uma onda de clientes, uma vez que as autoridades britânicas só estão testando os pacientes mais graves.

 

O ator britânico Idris Elba, o técnico do Arsenal Mikel Arteta, o astro de Hollywood Tom Hanks e autoridades políticas… Pobres ou ricos, famosos ou não, o novo coronavírus não discrimina, e o fato de celebridades como Elba terem feito o teste sem apresentar sintomas da Covid-19 irritou muita gente.

 

O sistema de saúde pública britânico NHS ainda não testa todos os doentes, apesar das recomendações da OMS.

 

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Desta forma, é solicitado aos pacientes sem sintomas graves que se isolem em casa, sem sequer chamar um médico. Mesmo os funcionários da área de saúde não estão sendo testados, o que provoca o temor de que transmitam o vírus a pacientes ou familiares.

 

“Estamos inundados de pedidos de testes particulares”, assinala em seu site a elitist Private Harley Street Clinic, que os vende por 407 euros. “As pessoas estão muito preocupadas”, assinalou ao jornal “Telegraph” o médico Mark Ali, responsável pela clínica.

 

Segundo a publicação, desde que o estabelecimento lançou o serviço, na semana passada, registrou mais de 2 mil pedidos em seu site, principalmente de pessoas que tiveram a solicitação de teste negada pelo NHS.

 

– 25 mil testes diários –

 

O teste é enviado em 48 horas ao endereço fornecido pelo cliente, que tem que colher duas amostras de secreções do nariz e da garganta e enviá-las a um laboratório no norte da Inglaterra. Os resultados, que saem em três dias, “são 100% confiáveis” e os casos positivos são reportados ao NHS, segundo a clínica.

 

Para os que podem, é uma forma de driblar os testes seletivos, que geraram dúvida sobre a capacidade das autoridades sanitárias britânicas de acompanhar de perto a evolução da pandemia, que já causou 104 mortes no Reino Unido.

 

Ante as críticas, o governo se comprometeu hoje a aumentar o número de testes de 5 mil a 10 mil por dia até a próxima semana. O objetivo é chegar a 25 mil testes diários nos hospitais dentro de quatro semanas, afirmou o premier Boris Johnson.

 

O ritmo é considerável em comparação com os cerca de 56 mil testes realizados desde o começo da crise, dos quais 2.626 resultaram positivos. O assessor científico do governo, Patrick Vallance, disse ontem que é “razoável” pensar que cerca de 55 mil pessoas estejam infectadas no país.

 

“Nosso objetivo é preservar vidas, proteger os mais vulneráveis e aliviar a pressão sobre o NHS. Portanto, o correto é darmos prioridade aos que correm um risco maior de ter doenças graves”, defendeu o ministro da saúde, Matt Hancock.

 

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Ele também pediu aos laboratórios que trabalhem com o governo para desenvolver rapidamente um teste para determinar se uma pessoa saudável foi exposta ao vírus e desenvolveu imunidade. 

 

Terra

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