Infectologistas recomendam exercícios físicos leves na recuperação da dengue, além de evitar os pesos e atividades mais intensas
Só quem já teve dengue sabe como a doença pode causar uma sensação de fraqueza extrema. Apesar das pessoas que gostam de exercícios físicos quererem voltar às atividades o quanto antes, é importante ter cuidado na retomada para não colocar em risco a saúde ou a própria recuperação.
O processo de recuperação da infecção pelo vírus transmitido pelo Aedes aegypti envolve o repouso e, por isso, não é indicado praticar nenhuma atividade física enquanto o paciente ainda estiver sentindo os sintomas. O esforço extra da prática esportiva pode piorar o quadro e atrasar a recuperação.
“Enquanto durarem os sintomas, a recomendação é repouso total para permitir que o corpo direcione suas energias para combater a infecção”, orienta o infectologista Werciley Júnior, coordenador de Infectologia do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.
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Em geral, os sintomas da dengue desaparecem uma semana após o início da infecção. Entretanto, a recuperação inicial não é uma liberação para o retorno ao ritmo anterior à doença. É preciso retomar os exercícios aos poucos e deixar de lado a ansiedade de recuperar os dias perdidos.“O ideal é aguardar um pouco após o fim dos sintomas para voltar.
Especialmente antes de retornar à academia, recomendo que se espere uma semana para que o corpo se recupere plenamente”, aconselha o infectologista Leonardo Weissmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, professor da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) e conselheiro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
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Para quem teve dengue, especialmente se os sintomas foram fortes, é preciso focar no reestabelecimento do organismo. A volta deve ser feita aos poucos, reduzindo o volume de repetições e a carga dos exercícios.O período de atenção após superar os sintomas, porém, não é obrigatório e depende de como o paciente está se sentindo e da gravidade da doença. A indicação é discutir o caso com o médico responsável pelo atendimento.
Fonte: Revista Veja