26 de Abril de 2024 - Ano 10
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01/08/2022

Três simulações e equipe dividida por cores: como foi a 'cirurgia do medo', que separou siameses unidos pelo crânio

Foto: Reprodução

O Fantástico contou a história de um triunfo emocionante da medicina. Arthur e Bernardo nasceram unidos pela cabeça, compartilhando um pedaço do cérebro e a principal veia que leva o sangue de volta ao coração. Um caso muito raro e gravíssimo.

 

Aos 4 anos, os irmãos estão separados, depois de nove cirurgias. Um procedimento extremamente complexo, bancado pelo SUS. O médico que cuidou dos meninos conta sobre a complexidade das cirurgias feitas.

 

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Fantástico: Havia riscos muito claros em cada uma dessas intervenções?

 

Gabriel Mufarrej, neurocirurgião: Muito. Risco potencial de morte sempre em todas as cirurgias. Nós paramos o centro cirúrgico em todos os procedimentos. Deixando salas reservas disponíveis para uma separação emergencial.

 

Depois de sete procedimentos, o médico decidiu buscar ajuda para a separação total.

 

“Eu comecei a fazer contato com o doutor Owasi Jeelani, de Londres, que é a pessoa que, no momento, tem mais experiência em separação de craniópagos pelo mundo”, conta Gabriel.

 

O neurocirurgião inglês já tinha feito cinco cirurgias do tipo, nenhuma tão complexa.

 

“Esse caso em particular era desafiador pra gente porque era o par de gêmeos mais velho que a gente separaria”, conta Owasi Jeelani.

 

Depois de oito meses de encontros virtuais, Jeelani veio ao Brasil para as duas últimas e mais importantes cirurgias.

 

“Eu tenho que te confessar que eu não sei se eu seria capaz de fazer as duas cirurgias de separação sem ele. Porque era muito difícil. Era muito desafiadora. Então, assim, por que eu não vou me aliar à pessoa que tem mais experiência no mundo?”, conta Gabriel Mufarrej.

 

Nada podia dar errado. Cada movimento foi planejado.

 

Mariana Tonon Rosa, anestesista: A gente chegou a fazer três simulações com ajuda de enfermagem, anestesistas, com os cirurgiões, com todos. Para cada um saber exatamente o que faria no dia.

 

Fantástico: Quantas pessoas envolvidas nessas duas últimas cirurgias?

 

Mariana: Mais de vinte. Entre cirurgiões, anestesistas, enfermeiros.

 

Fantástico: E tinha uma divisão de cores?


Mariana: Tinha. O Bernardo era a equipe vermelha. E o Arthur a equipe azul.

 

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“Foi um trabalho hercúleo que nós tivemos por que era previsto cirurgias muito longas, tanto que nós dividimos em dois dias”, conta o neurocirurgião Gabriel Mufarrej.

 

Fonte: G1

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