04 de Maio de 2024 - Ano 10
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24/04/2024

Três suspeitos são indiciados por homicídio de advogado morto no Centro do Rio de Janeiro

Foto: Reprodução/Internet

Advogado Rodrigo Marinho Crespo é executado a tiros no Centro do Rio

Suspeitos de participação na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, executado no dia 26 de março, no Centro do Rio, Cezar Daniel Mondego de Souza, Eduardo Sobreira Moraes, e o cabo PM Leandro Machado da Silva foram indiciados por homicídios. A Polícia Civil também pediu a prisão preventiva dos acusados. Os três já estão presos temporariamente. O advogado foi assassinado na Avenida Marechal Câmara, próximo às sedes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público e da Defensoria Pública. Ele foi executado a tiros à queima-roupa, com pelo menos 18 disparos. A vítima não teve chance de defesa quando o executor, após horas de monitoramento, desceu de um carro e fez os disparos.

 

Segundo as investigações, os três participaram do monitoramento da vítima e se encontraram antes e depois do crime. Um deles ainda forneceu o carro utilizado no dia do homicídio. No decorrer da investigação, foram realizadas ainda outras diligências. Após as prisões, a Delegacia de Homicídios da Capital cumpriu mandados de busca e apreensão contra outras pessoas investigadas.

 

A Polícia Civil informou que outros suspeitos são investigados. O inquérito foi desmembrado, a fim de identificar e responsabilizar criminalmente os demais envolvidos na morte do advogado.

 

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Veja cinco principais descobertas feitas pela polícia sobre o crime e cinco pontos que ainda precisam ser esclarecidos:

 

Três suspeitos de envolvimento no crime foram presos, nesta terça-feira. Cezar Daniel Mondego de Souza, que até não estava citado no processo, foi encontrado por equipes da Polícia Civil durante a operação para cumprir o mandado de prisão contra ele.

 

Na manhã do mesmo dia, o cabo PM Leandro Machado da Silva se entregou ao compareceu na sede da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

 

Ainda na tarde de terça-feira, Eduardo Sobreira Moraes também se entregou na sede da DHC. Ele e Leandro foram alvos da operação um dia antes pela morte do advogado, e, até se entregarem, eram considerados foragidos.

 

Formado pela PUC-RJ em 2005, fez especialização em sua área de atuação na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Numa rede social, ele escreveu que costumava falar sobre a “regulamentação do mercado brasileiro de jogos lotéricos e registro de apostas. No site do Tribunal de Justiça, ele aparece contratado em processos diversos, principalmente nas áreas de direito imobiliário e do consumidor.

 

Cezar Daniel e Eduardo participaram do monitoramento do advogado. Segundo a polícia, Crespo foi monitorado pelo menos três dias antes do crime e horas antes da execução. O carro que seguiu a vítima de casa até o escritório e ficou parado por cerca de três horas era dirigido por Eduardo.

 

Segundo a polícia, Leandro foi o responsável por coordenar toda a logística do crime, como encontrar os dois carros usados para monitoramento e para a execução.

 

De acordo com as investigações, o advogado foi monitorado três dias antes do crime. Ele também foi seguido no dia da execução.

 

Por meio de análise de câmeras de segurança, a polícia identificou que os envolvidos na execução usaram dois carros iguais, em modelo — Gol — e cor — branca. O primeiro foi usado no monitoramento e, segundo as investigações, era dirigido por Eduardo no dia do crime. O veículo seguiu Crespo desde o momento em que deixou a casa onde morava até o escritório, no Centro da cidade. O advogado estava em um carro de aplicativo, e chegou ao destino às 11h11.

 

Gol branco ficou parado na Avenida Marechal Câmara até 14h27. Neste momento, foi substituído pelo outro veículo, onde estava o assassino. O segundo veículo ficou no local até o momento do crime, por volta das 17h15. Após os disparos, o executor fugiu no carro.

 

Abaixo, o que ainda falta ser esclarecido nas investigações:

 

Câmeras de segurança flagraram um homem encapuzado descendo de um Gol branco para, em seguida, disparar tiros de pistola contra o advogado. Logo após o crime, ele embarca no carro, e o motorista dá a partida no veículo. A polícia tenta identificar os dois suspeitos.

 

Testemunhas relataram em depoimentos que o advogado estudava trabalhar para clientes vinculados com jogos de cassino on-line. A polícia tenta saber se isso está ou não relacionado com o assassinato

 

Ainda não se sabe. A investigação da DHC tenta identificar executores e possível mandante.

 

Segundo a investigação, o PM Leandro Machado da Silva trabalhava na segurança de Vinícius Drummond, filho do falecido bicheiro Luizinho Drummond, patrono da Imperatriz Leopoldinense. Em nota, a defesa de Vinícius afirma que “nunca, jamais, em tempo algum manteve vínculo, seja profissional ou pessoal”.

 

Onde está o carro usado pelo homem que desceu do automóvel para executar o advogado?

 

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A polícia identificou dois carros clonados e tenta apreender o veículo usado no assassinato. Já o veículo usado para o monitoramento foi encontrado em Maricá, na Região dos Lagos, cinco dias depois do crime.

 

Fonte: Extra

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