27 de Abril de 2024 - Ano 10
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13/11/2020

Trump afirma que 'tempo dirá' que administração estará no futuro à frente dos EUA

Foto: Reprodução

Presidente segue sem admitir que perdeu para Biden, mas muda de tom levemente ao cogitar em discurso que sua reeleição não é algo certo como defendia.

 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou publicamente pela primeira vez nesta sexta-feira (13) desde que as projeções apontaram sua derrota para Joe Biden, e afirmou que "o tempo dirá" qual será a administração dos EUA no futuro.

 

O breve comentário representa uma mudança de discurso --ainda que tímida e sem citar seu oponente -- em relação à sua até então ostensiva recusa em admitir que perdeu.

 

"Esta administração não entrará em lockdown. Espero que, aconteça o que acontecer no futuro, quem sabe qual será a administração, o tempo dirá, mas posso afirmar: esta administração não vai para um lockdown", disse, ao comentar o impacto que causaria um fechamento da economia em meio à pandemia do novo coronavírus.

 

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Trump falou no Jardim das Rosas da Casa Branca sobre a "Operação Warp Speed", na qual o governo fez parceria com empresas farmacêuticas para criar e distribuir uma vacina contra o coronavírus. O programa distribuiu US$ 13 bilhões (R$ 71 bilhões) entre ao menos 14 candidatas a vacina contra Covid-19.

 

O presidente afirmou que espera que uma vacina esteja disponível para toda população do país em abril. Também disse que espera uma autorização de uso de emergência para a vacina da Pfizer "extremamente em breve".


Resultados finais

 

Pela 1ª vez, Trump diz que poderá não estar na Presidência daqui a algum  tempo - Folha PE

Foto: Reprodução

 

As grandes redes de TV dos EUA anunciaram nesta sexta a projeção do resultado final da eleição: o democrata Biden obteve 306 votos no Colégio Eleitoral contra 232 para o presidente republicano. Ironicamente, o número é o inverso do que deu a vitória surpreendente de Trump sobre Hillary Clinton em 2016.

 

Biden, que obteve quase 78 milhões de votos em todo o país, mais de cinco milhões a mais do que Trump, foi declarado vencedor nesta sexta-feira na Geórgia, onde os democratas não venciam desde 1992 com Bill Clinton. O resultado consolidou sua vitória.

 

Trump venceu na Carolina do Norte, mas não foi o suficiente para superar a liderança de Biden no Colégio Eleitoral de 538 membros.

 

Nos últimos dez dias, o presidente se ausentou de suas funções presidenciais normais, sem sequer comentar a repercussão da pandemia, que deixou mais de 242 mil mortos e 10,5 milhões de infecções nos Estados Unidos, e nos últimos dias espalhou-se com números recordes.


Fechado na Casa Branca, de onde só saiu para jogar golfe no fim de semana e comparecer a uma breve cerimônia do Dia dos Veteranos na quarta-feira, Trump repetiu várias vezes no Twitter que ganhou a reeleição, enquanto promove ações judiciais para questionar os resultados sem provas relevantes.


"Esta eleição foi manipulada!", tuitou nesta sexta-feira, depois de anunciar que ele poderia "tentar vir e cumprimentar" seus apoiadores no comício que planejam neste sábado em Washington para apoiar suas alegações de fraude.


No entanto, autoridades eleitorais de todo o país disseram que as eleições foram "as mais seguras da história dos Estados Unidos", ressaltando que "não há evidências" de votos perdidos ou trocados, nem de sistemas de votação alterados.

 

O horizonte continuou escurecendo para o presidente republicano depois que Biden recebeu cumprimentos não só de aliados americanos históricos, como Reino Unido, Israel e França, mas também da China.

 

Assim, Trump e seu entorno parecem viver em uma realidade paralela.

 

"O presidente participará de sua própria posse", disse a secretária de imprensa de Trump, Kayleigh McEnany, à Fox News. "Quando todos os votos legais forem contados, o presidente Trump vencerá."


"Estamos trabalhando aqui na Casa Branca sob a suposição de que haverá um segundo mandato de Trump", disse à Fox News o assessor comercial de Trump, Peter Navarro.

 

Embora Biden continue seus preparativos para assumir o cargo em 20 de janeiro, a questão preocupa sua equipe.

 

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O novo chefe de gabinete de Biden, Ron Klain, considera que o bloqueio do acesso da nova administração às reuniões informativas confidenciais do governo atual representa um perigo crescente.

 

G1

 

 

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