15 de Junho de 2024 - Ano 10
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24/02/2024

Trump vence Haley em primárias da Carolina do Sul, onde rival foi governadora

Foto: Reprodução

Apesar da derrota, última opositora do ex-presidente na disputa garante que seguirá na disputa e não desistirá dessa luta

O ex-presidente dos EUA Donald Trump venceu mais uma primária republicana neste sábado, conquistando a maioria dos votos na Carolina do Sul contra Nikki Haley, sua única rival de peso ainda na disputa.

 

A apuração do resultado oficial está em andamento e, embora a vitória de Trump já fosse dada como certa, a diferença entre os dois será um importante indicador sobre o futuro da candidatura da ex-governadora do estado. Até o momento, com mais de 50% das urnas apuradas, Trump aparece com 59% dos votos, contra 39% de Haley.

 

Logo após a divulgação das projeções que apontavam sua vitória, Trump discursou para uma multidão de apoiadores na Carolina do Sul, afirmando que "nunca viu o Partido Republicano tão unificado como agora" e que os resultados são "uma vitória ainda maior do que prevíamos". Ele não citou o nome da opositora em nenhum momento durante o discurso.

 

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Haley também falou com apoiadores depois da vitória de Trump ser oficializada. Ela parabenizou o oponente e garantiu que continuará na corrida.

 

— Independentemente dos resultados, eu amo o povo do nosso estado. Amo o que conquistamos juntos e amo como nos unimos durante nossos piores desafios e tragédias — declarou Haley. — Eu sou uma mulher de palavra. Eu não vou desistir dessa luta.

 

Trump levará todos os 29 delegados da Carolina do Sul dados ao vencedor no estado. Ainda há 21 em disputa, que são distribuídos de acordo com o vencedor em cada um dos sete colégios eleitorais do estado. Até este ponto da corrida republicana, Trump tem 92 delegados contra 17 de Haley. Ao todo, são necessários 1.215 delegados para conquistar a nomeação do partido.

 

Com a vitória, Trump se aproxima da nomeação a candidato do partido à Presidência, o que levaria a uma versão 2.0 das eleições de 2020 contra o atual presidente, o democrata Joe Biden. Embora ainda esteja cedo na disputa das prévias, historicamente, os eleitores da Carolina do Sul elegeram o candidato que acabou sendo nomeado pelo partido em 10 dos 11 últimos ciclos eleitorais.

 

A dinâmica de votação no estado funciona por um sistema de votos abertos, ou seja, eleitores independentes e registrados como democratas também podem votar nas primárias do Partido Republicano, contanto que não tenham participado das prévias democratas antes, em 3 de fevereiro. Em muitos estados, apenas eleitores registrados como republicanos podem participar das prévias da legenda. Trump criticou Haley pelo apoio que a rival conquistou de alguns democratas no estado.


— Se você está concorrendo à presidência, você não exclui as pessoas do seu clube — respondeu Haley no canal Fox News.

 

A campanha de Trump investiu pouco na Carolina do Sul, já na expectativa de uma grande vitória no estado que pudesse pressionar Haley ao ponto de fazê-la desistir da campanha mais cedo. Segundo a CNN, aliados do magnata esperam que o resultado desta noite atraia doadores e eleitores indecisos.

 

Antes de chegar a Columbia, capital do estado, para acompanhar a apuração, Trump estava na Conferência Política de Ação Conservadora (CPAC), em Washington DC. O evento reuniu grandes nomes da ultradireita global, como o presidente da Argentina, Javier Milei, e o de El Salvador, Nayib Bukele. Em seu discurso, Trump se apresentou como "próximo presidente dos EUA" e brincou que, caso tivesse um desempenho ruim na Carolina do Sul, seria culpa da conferência.

 

Haley decidiu acompanhar a apuração em Charleston, onde concluiu a sua turnê pelo estado. De todas as derrotas — Iowa, New Hampshire e Nevada, onde ficou atrás da opção "nenhum dos candidatos" —, esta é a mais simbólica para Haley, que governou a Carolina do Sul de 2011 a 2017, quando renunciou ao cargo para assumir a posição de embaixadora dos Estados Unidos na ONU durante o governo Trump.

 

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Apesar do revés, Haley promete seguir com sua campanha ao menos até a Super Terça, em 5 de março, onde 17 estados e territórios americanos votarão nos seus candidatos, totalizando 874 delegados em disputa. Fortalecida com um grande número de doações à campanha, analistas afirmam que seu objetivo é fazer Trump "sangrar" o máximo possível até novembro. (Com agências internacionais)

 

Fonte: O Globo

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