Chefe do Executivo acusou o presidente do TSE de fazer gesto de "degola" durante uma votação
Ricardo Lewandowisk, ministro do TSE, decidiu, nesta sexta-feira (30), arquivar um pedido feito por Jair Bolsonaro (PL) que solicitava o afastamento de Alexandre de Moraes acusando-o de ter feito um gesto de "degola" durante uma votação.
O gesto teria sido feito pelo presidente do TSE durnte uma sessão plenária realizada nesta semana. Estava em análise uma ação que proíbe o chefe do Executivo do país de fazer lives no Palácio da Alvorada.
O documento enviado pelo atual presidente da República alegava que o ato de "degola" feito pelo juiz do TSE , durante votação de um caso sobre Bolsonaro , põe em risco o processo eleitoral e mostra uma conduta "lesiva à imparcialidade".
Veja também
Na sua decisão, Lewandowisk afirma que o requerimento apresentado por Bolsonaro tem o intuito de "tumultuar o processo eleitoral". Além disso, o ministro ressalta que as acusações do candidato à reeleição pelo PL são desprovidas de fundamentação jurídica.
A ação movida pelo presidente da República afirmava que o sinal feito por Moraes cracterizava uma "manifestação pessoal do julgador", e que a sua conduta coloca em risco todo o processo eleitoral.
"Nesse sentido, esta ação requer o afastamento cautelar de Moraes, devido a? proximidade do pleito para o pro?ximo dia 2/10, com apurac?a?o de suas condutas e ulteriores provide?ncias no a?mbito administrativo, bem como, sendo o caso, apurac?a?o pela Procuradoria-Geral Eleitoral, em tese, de violac?o?es aos princi?pios da impessoalidade e moralidades", argumentou no reqeuerimento negado nesta sexta-feira.
Após o episódio viralizar e causar alvoroço entre os bolsonaristas nas redes sociais, Alexandre de Moraes afirmou que o gesto de "degola" foi uma "brincadeira" com o assessor e que nada tinha haver com o julgamento na Corte.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram
"Foi uma brincadeira com um assessor meu que estava na plateia e demorou para me passar uma informação. Ela [ministra Maria Cláudia] nem tinha começado a votar", disse o ministro.
Fonte: iG