Globo exibirá o GP do Japão de 1988, na íntegra, neste domingo (03/05), no Esporte Espetacular
Mesmo que o anúncio da morte de Ayrton Senna tivesse acontecido na pista de Ímola, após o fatídico acidente do dia 1º de maio de 1994, e não no hospital Maggiore, algumas horas depois do acidente na curva Tamburello, o martírio de seus parentes e amigos duraria mais quatro dias.
Globo, Manchete, Band, Record e SBT fizeram da morte de Senna um espetáculo arrastado e apelativo, em que a informação deu espaço para a espetacularização.
Ainda no domingo, 1º de maio de 1994, Globo e Band dispensaram a razão. Logo depois do plantão em que Roberto Cabrini deu a notícia que “jamais gostaria de dar” e oficializou o óbito do tricampeão, todos partiram para o tudo ou nada da emoção.
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Fotos: Repordução
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Com equipes em frente ao prédio da família Senna, repórteres cobravam explicações implausíveis – se os jornalistas que estavam na Itália não tinham informações sobre a batida, por que aquelas pessoas, a milhares de quilômetros de distância, teriam? – e ensaiavam frases de efeito sobre coragem, paixão e determinação.
Metrópoles