Pesquisadores associaram a substância à redução dos níveis de açúcar no sangue e de colesterol ruim, além da melhora na saúde digestiva
E não é que a frase “an apple a day keeps the doctor away” (“uma maçã por dia mantém o médico longe”, em tradução livre) faz todo sentido? A fruta, de fácil acesso e muito saborosa, é uma excelente fonte de nutrientes e vitaminas. Aliada a uma boa saúde, ela ainda tem ação antioxidante e fornece compostos fenólicos que combatem inflamações.
O que nem todos conhecem é que a maçã é rica em pectina, uma fonte de fibra solúvel muito usada em suplementos dietéticos. Essa substância, na verdade, é um heteropolissacarídeo, ou seja, um polissacarídeo constituído por mais de um tipo de açúcar. Seu principal componente é o ácido galacturônico, um ácido de açúcar derivado da galactose.
Um estudo de 2019 mostrou que a pectina teve um impacto positivo no microbioma (bactérias intestinais), sendo capaz de aumentá-las ou diminuí-las. Os pesquisadores também estudaram o efeito da macromolécula em relação aos níveis de açúcar no sangue e de colesterol, além da saúde digestiva.
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De acordo com a publicação Verywell Health, a dose diária sugerida de pectina é de até 15 gramas, quantidade típica usada em estudos clínicos. No geral, a ingestão desse ingrediente é segura, embora seja possível ocorrer efeitos colaterais gastrointestinais.
O uso de pectina também está associado, segundo levantamentos, a atividades antioxidante e antitumoral (câncer); ao tratamento de úlcera duodenal e à doença inflamatória intestinal, incluindo doença de Crohn e colite ulcerativa. Mas as análises ainda são inconclusivas.
( Foto: Reprodução)
Um estudo examinou o impacto do pó de pectina de maçã na síndrome do intestino irritável com predominância de diarreia, com queda maior nos sintomas. Outra análise que envolveu a administração de um produto combinado contendo pectina de maçã e extrato de camomila para crianças com diarreia descobriu que as crianças tratadas tiveram melhora dos sintomas do que as do grupo placebo.
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Cientistas analisaram os efeitos do heteropolissacarídeo em pessoas com níveis de colesterol levemente elevados e observaram a redução do LDL (lipoproteína de baixa densidade), considerado “ruim”, em 4,94 a 9,26 milimoles por litro (mmol/L) — e o colesterol total em 3,73 a 6,54 mmol/L. “A pectina se liga ao colesterol no trato digestivo e o transporta para fora do corpo antes que possa ser absorvido pela corrente sanguínea“, diz a Verywell Health.
Fonte: Veja