27 de Abril de 2024 - Ano 10
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01/07/2020

Veja os avanços e desafios para conseguir a vacina contra a Covid-19

Foto: Divulgação

9,6 milhões de infectados em todo o mundo

Com mais de 9,6 milhões de infectados em todo o mundo e quase meio milhão de mortos, a pandemia de covid-19, que teve início no fim do ano passado, não dá sinais de que esteja arrefecendo, e a esperança de que uma vacina possa parar o coronavírus cresce a cada dia.

 

De acordo com balanço da OMS, há 141 candidatas a vacinas sendo investigadas hoje no mundo, sendo 16 já na fase de testes clínicos em humanos. A que está mais avançada é a de Oxford, em fase 3, que inclusive vai ser testada no Brasil.

 

Para discutir o que significam esses avanços e quais ainda são os desafios para ter um produto pronto e para ele conseguir imunizar a maior parte da população, a TV Estadão promoveu um debate, por meio de uma live, com um imunologista, uma microbiologista e uma demógrafa que estão acompanhando a evolução das pesquisas e da doença pelo País.

 

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As pesquisas estão evoluindo a uma velocidade nunca antes vista – a vacina mais rápida a ser fabricada no mundo foi a da caxumba, e ainda assim ela levou quatro anos na década de 1960. Mas ainda há algumas incertezas sobre como funciona a doença e sua relação com o sistema imunológico que podem ter impacto na produção de uma vacina. E também há gargalos logísticos para conseguir vacinar todo mundo.

 

A primeira vacina a ser concluída não necessariamente será a melhor, ponderam os especialistas. Será apenas a primeira. A de Oxford, nos testes em macacos, mostrou uma limitação importante. Ela impediu que os animais ficassem doentes, mas o vírus ainda foi encontrado na mucosa nasal deles, o que pode indicar que eles ainda tinham a capacidade de transmitir a doença.

 

 

Ou seja, ela não esterilizou o vírus, só impediu que os animais ficassem doentes. Não se sabe se isso pode ocorrer em humanos ou não. Isso vai ser checado nos testes de fase 3.

 

O coronavírus, além de provocar uma doença sistêmica que dificulta a vida dos médicos, também tem dado um olé na ciência. Pesquisas recentes lançaram dúvidas sobre como se dá a resposta imunológica dos pacientes infectados.

 

Fotos: Reprodução

 

Tradicionalmente, entende-se que uma pessoa ficou imune se ela produziu anticorpos ao patógeno, mas notou-se que em pacientes assintomáticos houve uma queda nos níveis desses anticorpos, que ficaram praticamente indetectáveis.

 

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As vacinas todas vêm levando em conta essas premissas tradicionais. Isso pode fazer com que seja necessário mudar os processos, adiando um pouco mais a chegada da tão esperada vacina.

 

Estadão

 

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