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25/02/2024

Veja quais são as 10 perguntas sobre sexo mais buscadas no Google

Foto: Reprodução

A pedido da reportagem, plataforma enumerou as pesquisas mais procuradas sobre o assunto no Brasil em 2023

Falar abertamente sobre sexo nem sempre é fácil, mesmo quando existem dúvidas e curiosidades sobre o assunto. Em algumas situações, o círculo de amigos é fechado a esse tipo de conversa.

 

Em outras, são os princípios religiosos que pesam para a falta de diálogo. E há também aquelas pessoas que se sentem travadas para abordar o tema por medo de serem julgadas ou de receberem alguma resposta maliciosa. Mas contra tudo isso, existe um “amigo” que, além de apresentar respostas variadas sobre o sexo, não vai perguntar o motivo de tais questionamentos: o Google.

 

Mas, afinal, o que será que as pessoas estão procurando por lá? A pedido da reportagem de O TEMPO, o Google enumerou quais são as 10 pesquisas mais realizadas sobre sexo no Brasil em 2023 a partir da pergunta “o que é…” Dentre as indagações, os usuários buscaram os significados de libido, orgasmo, beijo grego e sexo oral, anal e virtual. A consulta foi feita por meio do Google Trends, que coleta e organiza dados de bilhões de buscas feitas por pessoas em todo o mundo por meio de um sistema de inteligência artificial que atua em tempo real.

 

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Confira as 10 perguntas sobre sexo mais buscadas no Google:


O que é libido?


O que é gozar?


O que é beijo grego?


O que é sexo oral?


O que é sexo anal?


O que é ménage?


O que é sexo tântrico?


O que é sexo casual?


O que é sexo selvagem?


O que é sexo virtual?


Na plataforma, os usuários se sentem livres para fazer indagação sem temer críticas, conforme observa a sexóloga Allys Terayama. “No Google, as pessoas têm um espaço de privacidade sem julgamentos: o que pode ser normal para mim, pode não ser para os outros. Por isso, uso uma ferramenta para pesquisar as minhas curiosidades. Por exemplo, se sou uma pessoa casada, não tive outras experiências e tenho um sexo ruim, é natural que eu queria saber mais informações”, aponta.

 

Para Allys, é apavorante pensar que as pessoas façam perguntas tão básicas ao Google em relação ao sexo, como o que é gozar ou o que é sexo oral. “O nível de desinformação me assusta. Fico imaginando: que tipo de vida sexual essa pessoa leva? São sujeitos que não conversam uma com as outras, vivem a dúvida em silêncio, e esse silêncio é respondido pelo Google. É uma pena porque elas não podem perguntar nada, exatamente por medo de retaliação”, considera.


A especialista avalia que um dos motivos para a falta de comunicação sobre sexo diz respeito, dentre outras coisas, à falta de educação sexual nas escolas e aos escassos diálogos em ambientes familiares. “Um empurra para o outro: enquanto os pais acham que os filhos devem aprender sobre sexualidade, a escola acredita que a primeira conversa precisaria ser feita em casa. Eu penso que o ideal seria contratar profissionais específicos para conversar sobre sexologia nas instituições de ensino, em vez de falar sobre o tema somente nas aulas de ciência, que trata apenas dos aparelhos reprodutores masculino e feminino”, indica Allys.

 

Apesar de ser um “lugar seguro” para fazer pesquisas relacionadas ao tema, também há cuidados que precisam ser observados nas buscas. Não há nada que impeça um menor de idade de acessar conteúdos pornográficos, por exemplo. “Eu defendo que deveria existir alguma ferramenta para blindar esse tipo de conteúdo para determinados públicos. Uma simples pesquisa pode despertar em uma pessoa coisas que ela sequer pensava e que podem ficar guardadas para o resto da vida”, evidencia Allys.

 

Além disso, ela chama a atenção para o fato que muitas pessoas possam se frustrar ao se depararem com certos resultados. “Ao fazer uma busca, uma pessoa pode descobrir que não está totalmente feliz coma sua vida sexual. Se ela está disposta a sair da zona de conforto, ótimo. Caso contrário, pode ser traumatizante. Além disso, se alguém estiver passando por uma fase de depressão, ansiedade ou até mesmo ter vivido um abuso sexual, esse tipo de pesquisa pode levar a outra decepção e provocar gatilhos. Por isso, deve-se estar preparado para encontrar tanto coisas positivas quanto negativas”, avisa.


Ainda assim, a sexóloga defende que as pesquisas no Google podem representar o primeiro passo para um desejo não-manifestado. “Quando alguém pesquisa sobre o que é um beijo grego, por exemplo, inevitavelmente vai cair em um vídeo. Inicialmente, ela pode sentir nojo, mas o corpo vai reagindo aquilo, e assim pode perceber que os desejos passam por cima de qualquer pudor e que um beijo grego nada tem a ver com sexualidade, e, sim, com prazer”, elabora.

 

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A profissional ainda cita como exemplo problemas experienciados no consultório dela, frutos de pesquisas rasas na web. “Muitas pessoas chegam até mim com respostas prontas sobre determinados temas. Mas se ele me procurou significa que não está totalmente satisfeito, né?”, diagnostica.  

Fonte: Tempo

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