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08/12/2022

Vitamina D: níveis altos do composto reduzem em até 33% risco de demências

Foto: Reprodução

Exposição ao sol faz com que o corpo produza a substância, que está associada também a baixos níveis de inflamação e ossos mais fortes

Um estudo inédito, feito por pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com altos níveis de vitamina D no cérebro têm 33% menos probabilidade de desenvolver demência.A exposição ao sol faz com que o corpo produza vitamina D. Peixes gordurosos e bebidas fortificadas com o composto (como leite ou suco de laranja) podem ser fonte da substância.

 

A vitamina D suporta muitas funções no corpo, incluindo regulação das respostas imunes, diminuição dos níveis de inflamação e manutenção de ossos saudáveis.

 

“Esta pesquisa reforça a importância de estudar como alimentos e nutrientes criam resiliência para proteger o cérebro envelhecido contra doenças como a doença de Alzheimer e outras demências relacionadas”, disse Sarah Booth, principal autora do estudo e diretora do Centro de Pesquisa em Nutrição Humana no Envelhecimento, em um comunicado.

 

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No estudo, publicado na revista científica Alzheimer's & Dementia, os pesquisadores examinaram amostras de tecido cerebral de 290 pessoas que participaram do "Rush Memory and Aging Project", um estudo de longo prazo da doença de Alzheimer, que começou em 1997.

 

Os participantes tiveram sua cognição avaliada anualmente por meio de uma série de testes até a morte e, após o óbito, os voluntários tiveram seus cérebros, medula espinhal e músculos doados para a pesquisa.

 

Os pesquisadores também examinaram os resultados de sua última avaliação cognitiva antes da morte dos voluntários. Nenhum participante tinha demência quando ingressou no estudo, mas quando faleceram, 113 já haviam sido diagnosticados, enquanto 68 apresentavam comprometimento cognitivo leve.Tecidos de quatro regiões do cérebro foram analisados ??quanto aos níveis de vitamina D e sinais de demência.

 

Duas das regiões foram associadas a alterações ligadas à doença de Alzheimer, uma com formas de demência ligadas ao fluxo sanguíneo e uma região não conhecida por ter qualquer associação.Os médicos que realizaram a análise não sabiam quais participantes tinham demência ou deficiências cognitivas. As respostas foram então comparadas com a avaliação clínica final da cognição antes da morte.

 

Os resultados mostraram que as pessoas com níveis mais elevados de vitamina D no cérebro tinham entre 25% e 33% menos probabilidade de serem diagnosticadas com demência. O composto estava presente em todas as quatro regiões do órgão analisados pelos pesquisadores. Mas esses indivíduos não eram menos propensos a ter aglomerados de proteínas no cérebro que são ligados à doença.

 

Isso significa que ainda não está claro exatamente como a vitamina D pode afetar a função cerebral.

 

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"Agora sabemos que a vitamina D está presente em quantidades razoáveis ??no cérebro humano e parece estar relacionada a um menor declínio da função cognitiva", disse Kyla Shea, professora associada da Escola de Ciência e Política de Nutrição em Tufts, em comunicado. "Mas precisamos fazer mais pesquisas para identificar a neuropatologia à qual a vitamina D está ligada no cérebro antes de começarmos a projetar intervenções futuras". 

 

Fonte: O GLOBO

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