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07/03/2022

Você toma suas vitaminas da maneira certa? Aprenda a evitar erros

Foto: Reprodução

Em busca de saúde, muitas pessoas buscam equilibrar suas necessidades nutricionais por meio de suplementos vitamínicos e minerais.

 

As substâncias devem ser indicadas por um profissional de saúde – nutricionista ou endocrinologista – que entende o perfil específico de cada paciente.

 

Ingerir descontroladamente vitaminas com o objetivo de alcançar ganhos para a saúde pode ser uma simples ilusão e, em casos mais extremos, gerar prejuízos ao corpo. Por isso, é importante estar ciente das recomendações e assegurar os benefícios potenciais desses suplementos.

 

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Confira recomendações para potencializar o uso de suplementos

 

Vitamina C

 

A nutricionista do Metrópoles, Thaiz Brito, comenta que a vitamina C é um nutriente com alta função antioxidante no organismo, ou seja, ela ajuda a reduzir os efeitos dos radicais livres e previne o envelhecimento celular.

 

A vitamina C também está relacionada a uma melhora na imunidade e, por isso, algumas pessoas recorrem às pastilhas efervescentes para manter a ingestão em dia. Também conhecida como ácido ascórbico, a substância está naturalmente presente nas frutas cítricas, como a acerola ou a laranja.

 

“É importante ressaltar que o corpo não absorve alta quantidade de vitamina C de uma só vez, logo, a alimentação ainda seria a melhor forma de manter os níveis em dia. Para quem usa os comprimidos efervescentes, é válido lembrar que eles contêm altas doses dessa vitamina e não são absorvidos de forma integral”, explica a especialista em nutrição.

 

Uma boa recomendação é estar atento ao tamanho do suplemento para evitar perdas da vitamina. A nutricionista afirma que, se o comprimido tem 1 grama, é interessante fracioná-lo em algumas partes e ir tomando em doses alternadas para potencializar a absorção da vitamina C.

 

Outra boa dica é unir a vitamina com a ingestão de ferro. Quando consumidas juntas, essas duas substâncias são absorvidas de forma mais eficiente pelo corpo e seus benefícios são potencializados.

 

Ferro

 

O ferro é um mineral essencial e está presente também na hemoglobina, proteína presente nas células do sangue. Ele é indispensável para a saúde e a reprodução das células humanas. Em condições de anemia, por diversas causas, a suplementação de ferro se torna recomendada.

 

A nutricionista do Metrópoles diz que a forma mais comum de suplementar o mineral é com o sulfato ferroso e, para melhorar a absorção, a presença de vitamina C é essencial. “Na hora do almoço, um suco de frutas cítricas ou espremer limão na salada e na carne pode ajudar, também, na absorção da substância”, afirma Brito.

 

Outra dica importante caso você esteja tomando suplementos de ferro é diminuir o consumo de cálcio. Dessa forma, o ideal é não tomar o suplemento com leites e derivados para que não haja competição. A cafeína e o zinco também são apontados como vilãos da absorção do ferro.

 

Cálcio

 

De acordo com Thaiz Brito, o cálcio é o mineral mais abundante no organismo, estando armazenado principalmente nos ossos. A substância forma uma dupla com o fósforo e é importante para garantir o bom funcionamento do sistema nervoso e a saúde óssea.

 

A nutricionista relembra que o ferro compete com o cálcio, por isso, não é bom associar proteínas ao ingerir a substância. “O excesso de gorduras na dieta também pode interferir na absorção do mineral. A absorção do cálcio é mediada pela vitamina D, logo, ela se faz um elemento essencial para melhorar a biodisponibilidade”, recomenda.

 

Vitamina D

 

A vitamina D aumentou seu protagonismo em tempos de pandemia, quando se intensificou a preocupação com o sistema imune. A substância ajuda a prevenir doenças, como diabetes e obesidade, combate o envelhecimento precoce, fortalece o sistema imunológico e melhora a saúde cardiovascular.

 

Segundo Brito, a vitamina D pertence ao grupo vitamínico das lipossolúveis, ou seja, são mais bem absorvidas na presença de gorduras. Caso você queira potencializar seus efeitos, seria bom reforçar o consumo de gorduras boas, como abacate e azeite.

 

Magnésio

 

O magnésio é um mineral elementar para facilitar a absorção de outras substâncias essenciais para a saúde do corpo, como cálcio, potássio, fósforo e zinco. Por isso, unir os elementos nos suplementos é uma boa recomendação para alguns indivíduos.

 

“O magnésio é responsável pela contração muscular, regulação da pressão e metabolismo da glicose, primordial, até mesmo, para a saúde cardíaca”, explica a nutricionista.

 

Caso tenha recebido recomendação para suplementos com magnésio, evite refrigerantes, bebidas alcoólicas e carboidratos refinados para que não haja competição.


Vitamina B

 

A especialista Carolina Vogado, doutoranda em Nutrição Humana pela Universidade de Brasília (UnB), afirma que esse nutriente é, na verdade, um complexo de várias vitaminas. Cada uma possui as suas particularidades e os seus efeitos. Por isso, é importante que a suplementação seja feita de maneira específica para cada uma das vitaminas.

 

“A suplementação pode ocorrer por via oral, sublingual ou intravenosa. A preferência é que seja feita na forma do medicamento metilcobalamina, como é predominantemente encontrado no sangue e em outros fluidos corporais”, conta a pesquisadora.

 

A vitamina B12 é uma das mais procuradas. Ela está presente em alimentos de origem animal, tendo sua suplementação comumente associada às dietas vegetarianas. A deficiência da substância pode levar a sérias alterações neurológicas, como a anemia megaloblástica.

 

Ômega 3

 

O ômega 3 é um ácido graxo essencial e sua suplementação pode ser à base de óleo de peixe, mas também de óleo de linhaça e de chia. “Os óleos são compostos pelo ácido eicosapentanóico (EPA), cuja função é reduzir processos inflamatórios e pelo ácido docosahexanóico (DHA), que colabora para os processos cognitivos”, comenta Vogado.

 

Fique atento porque um bom ômega 3, segundo a especialista, precisa conter boas doses desse ácido, de acordo com a finalidade para a qual ele está sendo utilizado. As doses giram em torno de 1.000 mg, mas podem variar de acordo com o objetivo do tratamento.

 

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“O suplemente deve ser consumido junto a alimentos que são fonte de gordura. Ao comprar seu suplemento, verifique se possui a certificação IFOS, que garante a ausência de metais pesados, dioxinas e furanos”, diz a nutricionista. 

 

Fonte: Metrópoles

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