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Wegovy e Saxenda: comissão do Ministério da Saúde recomenda barrar medicamentos para tratar obesidade no SUS; entenda
Foto: Reprodução

Isso não quer dizer que os remédios serão barrados definitivamente, visto que o parecer técnico da Conitec não é permanente

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) deu um parecer desfavorável à inclusão dos medicamentos Wegovy (semaglutida) e Saxenda (liraglutida) na rede pública de saúde para o tratamento da obesidade. Isso quer dizer que os técnicos recomendaram barrar esses remédios, conhecidos como canetas emagrecedoras no SUS.

 

Os membros da comissão fizeram a apreciação inicial do pedido de inclusão da semaglutida para o tratamento da obesidade graus dois e três em pacientes sem diabetes com idade a partir de 45 anos e com doença cardiovascular estabelecida.Isso não quer dizer que os remédios serão barrados definitivamente, visto que o parecer técnico da Conitec não é permanente.

 

As contribuições recebidas durante a consulta pública serão incluídas em um relatório técnico. Esse documento é analisado pela comissão, que pode confirmar ou mudar o parecer contrário inicial. A decisão, então, é encaminhada para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), responsável pela Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde.

 

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Os membros da Conitec recomendaram o encaminhamento à consulta pública, mas com parecer desfavorável tanto para a semaglutida para o tratamento da obesidade graus II e III, sem diabetes, com idade a partir de 45 anos e com doença cardiovascular estabelecida; quanto para liraglutida para o tratamento da obesidade e diabetes mellitus tipo 2.

 

Entre os motivos para o parecer contrário está o custo elevado dos medicamentos. A reunião mostrou que a inclusão da semaglutida no SUS, por exemplo, representaria um gasto de, no mínimo, R$ 3,4 bilhões em cinco anos, podendo chegar até R$ 7 bilhões. Outra razão seria o acompanhamento especializado que os pacientes necessitam com estes tratamentos, como o suporte psicológico e as mudanças no estilo de vida.

 

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A partir de julho, por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), será obrigatória a retenção de receita médica para venda de medicamentos como Ozempic, Wegovy, Saxenda e similares.

 

Fonte: O Globo

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