02 de Junho de 2024 - Ano 10
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22/06/2022

Weintraub: 'infeliz resumo' do pacto de Bolsonaro com Centrão

Foto: Reprodução

Ex-ministro da educação Abraham Weintraub comentou a prisão de seu sucessor após possível esquema de corrupção

O ex-ministro da Educação e antecesssor de Milton Ribeiro à frente da pasta Abraham Weintraub comentou, nesta quarta-feira (22), sobre a prisão de Milton após o escândalo sobre possíveis esquemas de propina dentro do Ministério da Educação.


"É o infeliz resumo do pacto firmado pelo presidente Jair Bolsonaro e os políticos do Centrão, e que culminou com a minha saída do MEC", disse Weintraub ao Globo.


A fala de Weintraub veio após a prisão de Milton Ribeiro pela Polícia Federal, na manhã desta quarta (22), por suspeitas de irregularidades dentro do Ministério envolvendo propinas.

 

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A PF prendeu Milton Ribeiro por suspeitas de envolvimento em corrupção e tráfico de influência durante sua gestão à frente do ministério. Também cumpre mandados de busca e apreensão e prisão contra os pastores-lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos, por suspeitas de crimes na liberação de recursos do MEC para prefeituras.

 

A operação foi autorizada pela 15ª Vara Federal do Distrito Federal e apura crimes como corrupção e tráfico de influência durante a gestão de Milton Ribeiro. A investigação teve início no Supremo Tribunal Federal, mas foi enviada à primeira instância depois que Milton deixou o cargo de ministro da Educação do governo Bolsonaro.

 

No total, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões preventivas nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal, além de medidas cautelares como a proibição do contato entre os investigados. O prédio do MEC é um dos locais de buscas em Brasília.

 

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Em depoimento prestado no caso, Milton Ribeiro disse desconhecer a atuação dos pastores e afirmou que "não autorizou" os religiosos a falar em nome do ministério. “Não tinha conhecimento que o pastor Gilmar ou o pastor Arilton supostamente cooptavam prefeitos para oferecer privilégios junto a recursos públicos sob a gestão do FNDE ou MEC”, disse.

 

Fonte: iG 

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