26 de Abril de 2024 - Ano 10
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04/08/2017

Água barrenta e correnteza forte dificultam buscas a desaparecidos no Rio Amazonas

Foto: Divulgação

Coletiva na tarde desta sexta-feira foi para explicar a dificuldade nas buscas devido a forte correnteza

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (3), na Capitania Fluvial de Santarém, Oeste do Pará, o comandante do 4º Grupamento de Bombeiros Militar, tenente-coronel Luiz Cláudio informou que a falta de nitidez da água e a correnteza forte são as maiores dificuldades enfrentadas pela equipe de mergulhadores na área onde aconteceu o acidente com entre o rebocador da empresa de transporte Bertolini e o navio cargueiro Mercosul Santos.

 

“Naquele ponto o rio é muito escuro, o que dificulta a visibilidade. A correnteza é forte, não há uma localização exata de onde o rebocador afundou. É, portanto, uma busca de riscos para a equipe de mergulhadores, mas todos os esforços estão sendo feitos no sentido de localizar a embarcação e resgatar os desaparecidos”, declarou o comandante do 4º GBM.


A coletiva foi acompanhada por familiares dos nove desaparecidos.

 

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O comandante da Capitania Fluvial, capitão Ricardo Barbosa, disse que a Marinha está dando todo o apoio no trabalho dos bombeiros para que se localize o mais breve possível o rebocador. E que se em alguns momentos os familiares que acompanham as buscas não veem os bombeiros e nem as lanchas da Marinha, é porque a varredura está sendo feita em vários pontos numa área de 25 mil milhas.

 


Familiares dos desaparecidos pediram mais empenho das autoridades nas buscas pelo rebocador. E reclamaram de informações desencontradas sobre o local do acidente e do equipamento necessário ao resgate.


Segundo o comando de Operações do Corpo de Bombeiros, nesta sexta-feira as buscas começaram por volta das seis horas. Como na embarcação há um balão de gás, familiares alimentam esperanças de que a tripulação esteja viva.

 

Correnteza forte dificulta o trabalho de buscas (Foto: Reprodução)


A equipe trabalha com o auxílio de uma corda de 300 metros, que será conectada a dois barcos, para que os bombeiros façam mergulhos, respeitando os limites técnicos de profundidade e com o objetivo de se confirmar a localização do rebocador.

 

A cada incursão, caso nada seja encontrado, os mergulhadores retornarão à superfície e continuarão a varredura até que seja encontrado o local exato onde está a embarcação.


O acidente aconteceu por volta das 04h40 de quarta-feira (2), e desde então, nove pessoas sendo sete tripulantes e dois passageiros estão desaparecidos.

 

Há suspeitas de que eles estejam presos em compartimentos fechados do rebocador, pois de acordo com informações da Bertolini, eles estariam dormindo no momento da colisão.

 

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Investigação


O diretor do Grupamento Fluvial da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa, delegado Dilermando Dantas, já iniciou o trabalho de investigação juntamente com policiais da Delegacia de Polícia Civil de Óbidos.


Na quinta-feira (3), o delegado Thiago Mendes ouviu o comandante do navio, mas não revelou detalhes do depoimento. Com a chegada de Dantas ao município, outros tripulantes do navio Mercosul Santos já foram ouvidos. O objetivo é esclarecer as circunstâncias do acidente.

 

G1 

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