Arena da Amazônia: propina recebida por Eduardo Braga encerra uma carreira de soberba e agressão

O que a população amazonense já sabia e aguardava, e que os poucos amigos e correligionários de Eduardo Braga temiam, aconteceu.

O Operação Lava-Jato pegou em cheio o ex-governador. Um executivo da Andrade Guitierezz revelou detalhes e valores de propina pagos durante a construção da Arena da Amazônia, o maior elefante branco da história do Amazonas.

A justificativa do senador de que não pagou nem assinou o contrato não convence nem a ele próprio, imagine à Justiça, que vem colocando na cadeia alguns figurões da política e do mundo empresarial antes inatingíveis.

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Como o PORTAL DO ZACARIAS já havia registrado seguidas vezes, Braga tinha muita pressa para assumir o governo do Amazonas e fugir de Brasília às pressas porque sabia que era apenas questão de tempo o seu nome surgir no maior mar de lama de corrupção de toda a história do Brasil.

Eduardo Braga ingressou na política pelas mãos do seu pai, o empresário visionário Carlos Braga, e consolidou seu nome com as bênçãos do seu compadre Amazonino Mendes. Fez fortuna, mas nunca foi um líder de massas. Seu jeito arrogante inibiu o seu crescimento intelectual, e seu capital político nunca foi sólido.

Viveu sempre à sombra do poder. Tentou vôo solo na oposição e fracassou seguidas vezes. Não leva jeito para enfrentar desafios próprios dos opositores destemidos.

É agressivo com os humildes e subserviente com os poderosos. Braga, que já chegou a sonhar em sentar na cadeira de presidente da República, poderá amargar dias de cárcere e nem sequer usufruir da fortuna acumulada graças aos grandes negócios feitos durante sua passagem pelo comando do cofre.

A dor e a miséria do povo do Amazonas continuarão, mas a soberba e empáfia do senador caminham para o fim. (PORTAL DO ZACARIAS)