Conhecida como namorada do ator Fabio Assunção, Pally Siqueira estreia na TV e fala do assédio

Pernambucana, artista plástica, musicista (toca handpan, instrumento de meditação), cursou Psicologia... Sonhava ser neurocientista.

Mas foi “picada” pelo bichinho da atuação quando fez “Big jato”, filme de Claudio Assis (2016), que a lançou para o mundo artístico com o apelido dado pelos pais.

É Palloma na certidão, feminista, troca pneu, lâmpada, pratica ioga. Pally Siqueira, 25 anos, é uma mulher polivalente.

Apesar de ter ficado conhecida por sua relação com Fabio Assunção, de 46 anos, ela chega em “Malhação — vidas brasileiras”, no ar dia 7, sem dar cartaz para a vida pessoal.

Mira apenas em Amanda, personagem do sertão como ela, que aporta no Rio para tratar de uma doença.

Menina estudiosa, ela sonha ser médica e vai se encantar por Felipe Kavaco (Gabriel Contente).

A curiosidade em torno da relação com Fabio a fez perder o sono num primeiro momento, o que agora ela tira de letra.

— No começo, foi bem assustador. Tive minha privacidade revirada de forma brusca, mas depois aprendi a lidar com isso tudo.

Não me fecho para ninguém, sou de boa, só não gosto que me invadam — frisa.

Se ainda está com o ator, ela não diz claramente. Cita apenas um poema de Matilde Campilho (poetisa portuguesa) para descrever a relação:

— “O amor é um animal mutável e ele se divide de tantas formas”. Ficam querendo rotular algo que às vezes não tem rótulo.

O amor é muito maior do que um status social.

Natural de Arcoverde, Pally já fincou suas raízes por aqui.

— Ficar longe da família é o principal perrengue. Mas minha mãe me criou para o mundo.

Sei furar parede com furadeira, faxinar, trocar pneu de carro. Faço de tudo — diz, mostrando-se mais cabra-macho do que muitos machos.

Dreads: paixão antiga

Amanda, estudiosa e artista como sua intérprete, ela deu à Pally a chance de realizar um desejo de adolescente: colocar dreadlocks.

— Sempre quis isso, só que eu ficava receosa de ter que raspar a cabeça depois que quisesse tirar.

Mas esse método foi feito por um dreadmaker, que trançou meu cabelo em cima de um aplique. É fixo e não danifica meus fios.

Faço manutenção uma vez por mês. Tiro as tranças, lavo, faço hidratação, seco e refaço. O processo dura uns 40 minutos — detalha a atriz.

Desde que se mudou para terras cariocas, em 2015, Pally trancou a faculdade de Psicologia, mas pretende retomar. Agora não mais para seguir carreira, já que se descobriu nas artes cênicas:

— Estou nessa febre louca (da atuação) que não passa, e amando muito. De verdade, é isso que eu quero fazer.

A Psicologia eu só penso em concluir porque acredito que soma ao meu trabalho como atriz. Eu estudo por prazer.

Passava os fins de semana em casa cercada de livros de genética e anatomia. 

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