Ações como corte de impostos também vão impactar contas do ano que vem. Analistas avaliam que será necessário até rever o teto de gastos
As medidas de incentivo econômico e benesses do governo a algumas categorias próximas do presidente Jair Bolsonaro têm o potencial de virar uma bomba fiscal em 2023, segundo especialistas.
Ações como corte de impostos, correção salarial de servidores e benefícios tributários dos últimos meses se baseiam em aumento estrutural da arrecadação, segundo fontes oficiais, porém essa tese não é consenso entre economistas.
Uma grande fonte de gasto será um novo reajuste a servidores. O projeto de lei que dá as bases para o Orçamento de 2023 apresenta a previsão de reajuste e de reestruturação de carreiras de funcionários públicos no próximo ano.
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O documento prevê um espaço de R$ 11,7 bilhões para os reajustes. Os percentuais de aumento não foram definidos e depende da tramitação do Orçamento em si. Para este ano, o aumento será de 5%.
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Muitos veem armadilhas para o próximo governo e avaliam que será necessário até rever o teto de gastos, âncora que estabelece que os gastos públicos só podem crescer até o limite da inflação do ano anterior.
Fonte: O Globo