Presidente também vai anunciar um plano para que os militares dos Estados Unidos ajudem a estabelecer um porto temporário na costa de Gaza, aumentando o fluxo de ajuda humanitária para o território — sitiado em razão da guerra entre Israel e o grupo terro
O presidente americano, Joe Biden, fez nesta quinta-feira (7) o discurso do Estado da União, que ocorre todos os anos em uma sessão conjunta do Congresso americano.
No discurso, Biden falou que o mundo enfrenta um momento único, com a liberdade e a democracia ameaçadas nos Estados Unidos e em todo o mundo.
Ele afirmou ainda que não se curvará ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, e que continuará apoiando a Ucrânia.
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"Se os EUA saírem disso, a Europa estará em risco, o mundo estará em risco. A minha mensagem a Putin é a mesma há muito tempo: Nós não vamos fugir. Nós não vamos nos curvar. Eu não vou me curvar", afirmou.
Trechos divulgado antes do discurso adiantaram que o presidente falaria que rejeita "o rancor, a vingança e a revanche", para fazer uma referência indireta ao seu provável adversário nas presidenciais de novembro, Donald Trump.
Biden vai dizer que defende "valores fundamentais que definem os EUA: honestidade, decência, dignidade, igualdade".
Biden também anunciará um plano para que os militares dos Estados Unidos ajudem a estabelecer um porto temporário na costa de Gaza, aumentando o fluxo de ajuda humanitária para o território —sitiado em razão da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
A informação foi dada por autoridades da Casa Branca. O cais servirá para permitir mais embarques de alimentos, medicamentos e outros serviços essenciais.
O anúncio será feito no Estado da União, um discurso do presidente que ocorre todos os anos em uma sessão conjunta do Congresso americano. Nele, o chefe de Estado e de governo presta esclarecimentos aos parlamentares, militares e integrantes da Suprema Corte sobre a atual situação dos EUA e os planos e prioridades do ano.
As autoridades, que falaram sob condição de anonimato para antecipar o anúncio, disseram que a operação não exigirá que tropas americanas estejam no terreno para construir o cais —mas não deram detalhes de como será a construção.
Trata-se de mais uma medida em que, na prática, o governo Biden contorna Israel, o seu principal aliado no Médio Oriente, para encontrar formas de levar ajuda a Gaza. Os EUA têm defendido um cessar-fogo na região até o Ramadã, um mês de oração para os muçulmanos, que começa no domingo (10).
No sábado (2), os EUA fizeram o lançamento aéreo de de comida no território.
Segundo a agência Reuters, mais de 38 mil refeições em 66 pacotes foram lançadas na região por meio de três aviões C-130, um dia após mais de 100 civis morrerem quando estavam em uma em fila por comida na região. Não há detalhes sobre o local de Gaza em que os lançamentos foram feitos.
Cinco meses de combates entre Israel e o Hamas deixaram em ruínas grande parte da Faixa de Gaza controlada pelo grupo terrorista Hamas e levaram ao agravamento da catástrofe humanitária. Muitos palestinos lutam por alimentos para sobreviver.
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Grupos de ajuda humanitária afirmaram que se tornou quase impossível entregar suprimentos na maior parte de Gaza devido à dificuldade de coordenação com os militares israelenses, às hostilidades em curso e ao colapso da ordem pública.
Fonte: G1