Ataques de Bolsonaro à corte eleitoral teriam sido corroborados pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, que reclamou de não ter sido atendido para um encontro apenas com militares na corte.
Em reunião ministerial na manhã de terça-feira (5), Jair Bolsonaro (PL) deixou de lado a apresentação para municiar ministros e assessores na busca por votos em seus redutos eleitorais e aproveitou a presença dos comandantes das três Forças Armadas para voltar a pregar um golpe atacando o sistema eleitoral.
O encontro teria sido marcado a pedido da equipe de marqueteiros da campanha, que apresentaria estratégias de ação dos governistas em seus redutos eleitorais - em especial no Nordeste -, mas Bolsonaro usou a reunião para voltar a fazer ameaças e chegou a dizer que não entrará na disputa caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não acate todas as sugestões dos militares.
Segundo Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo, o presidente disse que a justiça eleitoral participa de uma armação contra ele e não aceita "nem perguntas" sobre as urnas eletrônicas.
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A declaração de Bolsonaro teria sido corroborada pelo ministro da Defesa, o ex-comandante do Exército general Paulo Sérgio de Oliveira, que teria reclamado que o TSE não atendeu seu pedido para reunião apenas com os militares na corte.
Em seguida, o general Walter Braga Netto, que será vice na chapa de Bolsonaro, mostrou a estratégia e pediu a ministros que viajassem o Brasil para fazer propaganda das ações do governo em campanha para Bolsonaro.
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Segundo a jornalista, Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil e coordenador interno da campanha, não estava presente por estar se recuperando de uma cirurgia.
Fonte: Revista Forum