Mark Quartiano se gaba de ter pescado mais tubarões do que qualquer outra pessoa viva. Pelos seus cálculos são cerca de 100 mil predadores, de diferentes espécies, abatidos por ele ao longo de décadas nos mares a bordo do seu iate, Striker-1.

Além das feras dos mares, Mark costuma enfrentar ativistas dos direitos dos animais, que o classificam de "monstro".

O americano, mais conhecido como Mark the Shark, pesca tubarões gigantes da Baía de Miami (Flórida, EUA) há 50 anos. Seus clientes a bordo do Striker-1 são bem heterogêneos. Ele costuma realizar até despedidas de solteiro e solteira e diz que são as mulheres que se divertem mais pescando peixes gigantes.

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"As garotas ficam loucas por isso. Elas adoram os tubarões grandes. Elas podem beber a bordo do Striker-1,afinal, estamos na capital mundial das festas. Contanto que ninguém se machuque", disse ele, de acordo com o "Sun". "Eu basicamente fico de babá o tempo todo. Eu sempre brinco que ano que vem faremos a festa do divórcio", completou o pescador.

O Striker-1 foi modelado para a pesca de peixes de grande porte. Além disso, Mark atua com equipamentos de ponta.

Os clientes vão para o mar com Mark por diversos motivos. Alguns querem levar para casa um troféu enorme, enquanto outros querem apenas assistir os especialistas lutando contra um tubarão-martelo gigante, contou o pescador.

"Alguns tubarões mordem com muito mais força do que outros. Outro dia, pegamos um tubarão-touro enorme, talvez com uns 227 kg, e ele ficou na linha por algumas horas. Ele realmente não queria entrar no barco", contou o americano. "São tubarões enormes lutando pela sobrevivência, e a água profunda está do lado deles. Mas sempre conseguimos pegá-los no final", completou.

Um de seus confrontos mais intensos aconteceu há alguns meses, quando ele passou mais de seis horas lutando contra um tubarão-branco.

Mark diz que o maior tubarão que ele já fisgou tinha nada menos 1.040kg. Boa parte do que ele pesca é doada a abrigos e instituições de caridade.

Fotos: Reprodução

'ACIDENTES ACONTECEM'

Mesmo com tantas décadas de experiência, acidentes ainda podem acontecer, explicou Mark.

"Alguns clientes foram mordidos, geralmente porque ficavam muito perto dos tubarões enquanto tentavam tirar uma foto", relatou o americano.

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Os tubarões normalmente ainda estão vivos quando se juntam à tripulação a bordo — portanto, ainda são capazes de reagir na luta pela sibrevivência.

Fonte: Extra