08 de Maio de 2024 - Ano 10
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12/04/2022

Caso Flordelis: investigação não confirmou que pastor Anderson abusou sexualmente de mulheres na casa, diz delegada

Foto: Reprodução

Os acusados durante julgamento sobre a morte do pastor Anderson

A delegada Bárbara Lomba Bueno afirmou, em depoimento durante o segundo julgamento sobre a morte do pastor Anderson do Carmo nesta terça-feira no Fórum de Niterói, que a investigação do crime não confirmou que a vítima tenha abusado sexualmente de mulheres na casa. O questionamento foi feito pelo promotor de Justiça Carlos Gustavo Coelho de Andrade. A policial, que é uma das responsáveis pelo caso, afirmou que a versão não foi confirmada. A filha biológica da ex-deputada Flordelis dos Santos de Souza, Simone dos Santos Rodrigues, confessou ter cometido o crime sob alegação de que foi vítima de abusos, assim como outras mulheres na casa da família. A advogada da ex-deputada, Janira Rocha, afirmou em entrevista na manhã desta terça que a tese de abusos será usada no julgamento da pastora, a principal acusada pelo crime.

 

— Confirmamos que havia essas práticas (de sexo na casa), mas com consentimento. Abusos não foram confirmados. Mas circularam essas informações na casa — disse a delegada, a primeira de 17 testemunhas a falar no julgamento, que teve início com mais de duas horas de atraso, por volta das 11h10.

 

Ainda de acordo com Bárbara Lomba, Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis já condenado por ter sido o responsável por efetuar os disparos que mataram a vítima, admitiu ter cometido o crime após ter ficado sabendo sobre os abusos. Segundo Bárbara, a informação circulou na casa, mas não foi confirmada.

 

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— As comunicações eram sempre na sutileza. É como se as pessoas tomassem as iniciativas, mas de uma forma preordenada, foram direcionadas. Pode não ter havido um mando direto, mas parece que havia um aval. E houve um aval para que a morte acontecesse. E as pessoas envolvidas foram manipuladas até para que pensassem que estavam tomando uma decisão por conta própria — afirmou a delegada.

 

No depoimento, a policial explica como a família funcionava. A delegada diz também que testemunhas que conviveram com a ex-deputada relataram convites para trocas de casais, por exemplo.

 

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— Minha intenção não é julgar os formatos de família e relação. Foi importante para entendermos que as coisas não eram como apresentadas na igreja. (Eles) se apresentavam como marido e mulher, um casal convencional. E não era assim que funcionava — disse Bárbara Lomba, em depoimento que durou 2h35min. 

 

Fonte: Extra Online

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