Para o estudo, foram analisados exames cerebrais associados à nutrição dos participantes da faixa etária entre 65 e 75 anos
A compreensão sobre os processos do envelhecimento cerebral tem se tornado um tema cada mais vez mais importante. Com ela, é possível buscar ativamente pela longevidade, isto é, a capacidade de viver por um período maior de tempo, e também garantir a saúde do cérebro na terceira idade.
Por isso, pesquisadores da Universidade de Illinois e da Universidade de Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos, mapearam informações exames cerebrais associados à alimentação de 100 voluntários, com idades entre 65 e 75 anos.
A equipe analisou biomarcadores presentes no sangue dos participantes para determinar as dietas seguida por eles, realizou ressonâncias magnéticas e também testes de cognição para compreender melhor o processo de envelhecimento cerebral.
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A partir disso, foram identificados dois tipos diferentes: um mais acelerado e outro mais lento, que foi associado ao consumo de nutrientes, como ácidos graxos, encontrados no azeite, e a colina (semelhante à vitamina), encontrada em gemas de ovos, ingredientes presentes na dieta mediterrânea.
“Isto está alinhado com o extenso corpo de investigação neste campo que demonstra os efeitos positivos para a saúde da dieta mediterrânica, que enfatiza os alimentos ricos nestes nutrientes benéficos”, afirmou o neurocientista Aron Barbey, da Universidade de Illinois, em comunicado.
Um estudo do ano passado, desenvolvido por uma equipe internacional de cientistas e publicado no na revista científica BMJ, também demonstrou descobertas significativas conectando a nutrição encontrada nesta dieta à longevidade do cérebro.
O que é a dieta mediterrânea?
A dieta mediterrânea não é simplesmente uma dieta inventada, mas a alimentação típica de pessoas que moram ao redor do Mediterrâneo – em países como Itália, Grécia e Croácia.
Quais os alimentos da dieta mediterrânea?
Um cardápio típico da dieta mediterrânea é rico nesses alimentos: frutas, vegetais e grãos integrais. Feijões, sementes, nozes, castanhas, e azeite extra-virgem também são permitidos. A carne vermelha, o açúcar refinado e a farinha são itens que devem ser evitados. Para substituí-los, adiciona-se ovos, laticínios e carne branca, como frango e peixe – todos em porções menores do que na alimentação tradicional.
Ovos e laticínios, como iogurte e queijo, também podem fazer parte da dieta mediterrânea, mas com moderação. E o consumo moderado de álcool, como uma taça de vinho no jantar, é permitido.
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Qual alimento não faz parte da lista de alimentos que compõem a dieta mediterrânea?
Alimentos ricos em gorduras saturadas, como carne vermelha e manteiga, devem ser evitados. O consumo de alimentos processados e ultraprocessados, açúcares adicionados e grãos refinados não é recomendado. E embora a dieta recomenda uma taça de vinho por dia, o consumo de álcool deve ser limitado.
Fonte: O Globo