As legendas também pediram que o presidente Jair Bolsonaro seja investigado por incitar a violência política
Dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) e de outras seis legendas pediram à Procuradoria Geral da República (PGR), nesta terça-feira (12/7), que as investigações sobre o assassinato do petista Marcelo Arruda, morto por um simpatizante do presidente Jair Bolsonaro no sábado (9/7), sejam repassadas a órgãos e autoridades federais.
A medida havia sido antecipada pelo Metrópoles, nessa segunda-feira (11/7), após discussão do conselho político da campanha de Lula.
Marcelo Arruda era tesoureiro do partido. Ele foi morto durante a própria festa de aniversário, que tinha como tema o PT, após ser baleado por Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal apoiador de Bolsonaro. O crime ocorreu em Foz do Iguaçu (PR).
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Além de pedir a federalização do caso do petista morto pelo policial bolsonarista, os partidos também pediram que o presidente Jair Bolsonaro seja investigado por apologia a crimes e denunciado por incitar a violência.
“As lives e manifestações públicas do representado [Bolsonaro], em geral, configuram verdadeiras exortações de ódio a setores da população brasileira que ousam divergir de suas opções políticas, posturas e compreensões de mundo, o que não pode, jamais, ser admitido como normal, aceitável, ou ser abarcado pela imunidade processual que detém o Presidente da República, na quadra democrática vigente”, diz o documento.
Assinam o documento, entregue pelo advogado Eugênio Aragão, as siglas integrantes da coligação que compõe o movimento em torno de Lula nas eleições: PCdoB, PSB, PSOL, PT, PV, Rede e Solidariedade.
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A federalização consiste em transferir as investigações da Justiça Estadual do Paraná para a Justiça Federal. O incidente de deslocamento de competência (IDC), nome técnico do trâmite, depende de solicitação do procurador-geral da República e de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Fonte: Metrópoles