Por Vanderlei Alves, correspondente do " PORTAL DO ZACARIAS" em Apuí- Os indígenas da Aldeia Kampinho, pertencentes à etnia Tenharim Marmelo, desbloquearam a Rodovia Transamazônica (BR-230) após obterem resposta positiva de órgãos competentes sobre suas reivindicações.

O bloqueio, iniciado na sexta-feira (28) às 15h, tinha como objetivo exigir justiça pela morte violenta do indígena Virlande Tenharim, ocorrida no município de Humaitá, Amazonas.

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 MEDIAÇÃO E COMPROMISSO DAS AUTORIDADES

Durante o pronunciamento, Cacique Ivanildo expressou gratidão pela compreensão dos motoristas e da população afetada pelo bloqueio:

De acordo com o líder indígena, Cacique Ivanildo Tenharim, a liberação da rodovia ocorreu após a intervenção do coordenador regional do Madeira, Raimundo Parintintin, representando a Funai de Humaitá. Parintintin apresentou um documento da Procuradoria Federal Especializada (PFE), no qual o órgão se compromete a articular com a Polícia Federal para dar continuidade à investigação do caso.

AGRADECIMENTO À POPULAÇÃO E CAMINHONEIROS

Durante o pronunciamento, Cacique Ivanildo expressou gratidão pela compreensão dos motoristas e da população afetada pelo bloqueio:

"Em nome do povo Tenharim, agradecemos a colaboração de todos que trafegam pela Transamazônica e compreenderam a necessidade dessa manifestação. A BR foi liberada porque nosso pedido foi formalizado e atendido."

Fotos: Reprodução

IMPACTO E REPERCUSSÃO

O bloqueio da BR-230 gerou impactos significativos na região, afetando o trânsito de mercadorias e passageiros. A situação reforça a importância do diálogo entre comunidades indígenas e autoridades para a resolução pacífica de demandas urgentes.

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O Ministro da Justiça Ricardo Lewandowski chegou a assinar no último dia 28/02 uma ordem para que a a Força Nacional atuasse na segurança e na preservação da ordem pública na Terra Indígena (TI) Tenharim Marmelos, no sudoeste do Amazonas.

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