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iPhone vai ficar mais caro por conta do tarifaço de Trump? Entenda
Foto: Reprodução

Índia e Vietnã estão entre países afetados pelas novas tarifas de Trump; países são pilares da cadeia de produção do iPhone

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou, na quarta-feira (02), tarifas de 46% sobre produtos importados do Vietnã e 26% sobre os da Índia. Esses países se tornaram pilares da cadeia de produção do iPhone (e demais aparelhos da Apple) nos últimos anos.

 

Com a nova rodada de tarifas, a Apple terá duas opções: 1) absorver os custos, o que comprometeria sua margem de lucro; ou 2) repassá-los aos consumidores, o que poderia encarecer modelos de iPhone, iPad e Apple Watch. Após o anúncio, as ações da Apple caíram 5,7% no pregão pós-mercado.

 

Índia e Vietnã, afetados pelas novas tarifas de Trump, são pilares da cadeira de produção do iPhone
Desde 2018, quando Trump impôs tarifas à China pela primeira vez, a Apple acelerou a realocação de parte de sua produção. A empresa transferiu linhas de montagem de iPads e AirPods para o Vietnã. E iniciou a fabricação de iPhones na Índia.

 

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Após cinco anos de investimento em treinamento de mão de obra e infraestrutura, a Apple projeta que até 25% dos 200 milhões de iPhones vendidos anualmente sejam produzidos na Índia.

 

O Vietnã, por sua vez, atraiu investimentos pela proximidade com a China. E se consolidou como polo alternativo após os fechamentos de fábricas chinesas durante a pandemia. Em 2023, mais de 10% dos principais 200 fornecedores da Apple estavam em solo vietnamita.

 

Tarifaço de Trump e os negócios da Apple (e outras big techs)

 

O tarifaço de Trump aumenta a pressão sobre os negócios da Apple, que já enfrentam tarifas de 20% sobre produtos vindos da China – onde cerca de 90% dos iPhones são fabricados. Com o novo plano tarifário, Trump pretende elevar essa alíquota para 34%.

 

Segundo o banco Morgan Stanley, os custos adicionais com tarifas sobre dispositivos fabricados no país asiático devem somar US$ 8,5 bilhões por ano, caso não haja flexibilização por parte do governo norte-americano.

 

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Isso resultaria numa queda de US$ 0,52 por ação nos lucros da Apple, ou aproximadamente US$ 7,85 bilhões. Seria uma redução de cerca de 7% nos lucros projetados para o próximo ano.

 

Fonte: Olhar Digital

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