Segundo estudos, o mineral reduz em até 55% o risco de pré-eclâmpsia
O Ministério da Saúde publicou uma Nota Técnica estabelecendo a suplementação universal de cálcio para gestantes na Atenção Primária à Saúde (APS). A medida, baseada em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), integra a Rede Alyne, principal estratégia do SUS para fortalecer o pré-natal e reduzir as desigualdades no cuidado materno e infantil.
Segundo estudos, o mineral reduz em até 55% o risco de pré-eclâmpsia. Algumas mulheres com pré-eclâmpsia não apresentam sintomas, outras tem uma pequena retenção de líquido, em especial nas mãos, no pescoço, no rosto e nos pés. Além disso, pequenos pontos vermelhos podem surgir na pele. Trata-se de um problema que atinge de 3% a 7% das gestantes.
Quando a pré-eclâmpsia é grave os sintomas são diferentes, entre os mais comuns estão as dores de cabeça intensas, dificuldade de respirar, vômitos e pressão arterial elevada. A condição pode afetar órgãos como pulmões, coração e rins e até gerar o desprendimento da placenta.
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“A condição pode se manifestar a partir da 20ª semana de gestação e levar a complicações graves, como insuficiência hepática, insuficiência renal, descolamento prematuro de placenta e restrição do crescimento fetal”, explica a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Mulheres, Renata Reis.
Após o diagnóstico as gestantes, geralmente, são internadas e antecipar o parto é uma solução, de acordo com o tempo gestacional, para reverter o quadro clínico. Nos casos em que o bebê é prematuro, uma avaliação cuidadosa do médico é necessária para apontar qual situação traz menos risco para mãe e bebê.
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Desde 2011, a OMS recomenda a suplementação de cálcio para gestantes com baixa ingestão do nutriente ou em situações de alto risco para pré-eclâmpsia. No Brasil, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2017-2018) apontam que mais de 96% das mulheres adultas consomem menos cálcio do que o recomendado, reforçando a necessidade da oferta universal do suplemento.
Fonte: Folha de São Paulo