Candidato Jair Bolsonaro
*Por Lúcio Carril - Covardia não é sinônimo de medo. Medo pode ser um sentimento de dúvida ou de cuidado. É preciso ter medo para ter equilíbrio na ação, como também é preciso ter coragem para fazer a ação. Ou seja, medo e coragem são elementos que se completam no fazer humano.
E a covardia ? Trata-se da ação abjeta, repleta de indignidade, sem escrúpulo e sem coragem para enfrentar o mundo da forma que o criamos. O covarde é indigno, sem ética, cheio de contornos traiçoeiros.
Hitler foi corajoso ao enfrentar o mundo com seu projeto de dominação? Não. Ele foi covarde ao perseguir judeus, gays, comunistas, deficientes físicos, negros. Não há dignidade no racismo e no preconceito; há covardia.
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Um presidente/candidato que segue o mesmo caminho do covarde Hitler, manifestando seu ódio contra negros, gays, mulheres, imigrantes, nordestinos, é digno? há coragem ou medo no discurso de ódio? Claro que não há nenhum dos dois sentidos. Há covardia.
Um ser humano que despreza outro ser humano é covarde e quem é adepto dessa conduta também é um covarde.
A coragem da existência está em reconhecer a sua própria existência como parte de um mundo plural, que vive à procura da sua humanidade.
A covardia é a negação do que é humano e das possibilidades de criação e recriação do ser humano.
O covarde é uma excrescência social e humana. BOLSONARO É UM COVARDE.
Fotos: Reprodução
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*Lúcio Carril é sociólogo, ex-secretário executivo da Secretaria de Política Fundiária do Estado do Amazonas, ex-delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário e especialista em gestão e políticas públicas pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.